http://angelorigon.com.br/2011/10/31/cena-brasileira-3/
O médico José Guilherme Vartanian apareceu hoje na mídia nacional – como nesta entrevista
à GloboNews – para falar do tratamento do câncer do ex-presidente Lula.
Ele não aparecia tanto em veículos de comunicação desde que, em
dezembro de 1992, matou a socos e pontapés o maringaense Marcos Takashi
Kawamoto, na frente do bar Ópera. Marcos, que trabalhava no Japão,
estava em Maringá para passar o Natal com a família; Vartanian, que
estudava Medicina na UEL, em Londrina, perseguiu a vítima antes de
espancá-la até a morte. O caso andou lentamente; em primeira e segunda
instância, decidiu-se que ele iria a júri popular; quando o caso chegou
em Brasília, ficou cinco anos parado, até obter o voto do ministro
Hamilton Carvalhido, que apontou a prescrição. A lei estabelece que o
prazo para a prescrição é reduzido à metade quando o réu tem menos de 21
anos. A família, que havia feito passeata em Maringá e protestado
defronte o TJ-PR, até hoje não compreende a falta de justiça do caso.
À época, o advogado Israel Batista de Moura, assistente de acusação, apresentou pedido de providências contra a demora no STJ, que começava com uma frase de Rui Barbosa: “Justiça tardia não é Justiça, é injustiça manifesta”. Em 2008, 16 anos depois da morte, o caso foi declarado prescrito, sem punição a Vartanian, hoje sob os holofotes da imprensa.
À época, o advogado Israel Batista de Moura, assistente de acusação, apresentou pedido de providências contra a demora no STJ, que começava com uma frase de Rui Barbosa: “Justiça tardia não é Justiça, é injustiça manifesta”. Em 2008, 16 anos depois da morte, o caso foi declarado prescrito, sem punição a Vartanian, hoje sob os holofotes da imprensa.
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