quinta-feira, outubro 04, 2012

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Latino


TRANSPERFORMANCE 2


Estado reenviará à Alerj projeto para proteger gays

http://oglobo.globo.com/rio/estado-reenviara-alerj-projeto-para-proteger-gays-62\
65155


Decisão foi tomada um dia depois de TJ declarar inconstitucional lei que pune
discriminação a homossexuais

RIO - Um dia depois de o Tribunal de Justiça do Rio declarar inconstitucional a
lei que pune os estabelecimentos que discriminarem pessoas por causa de sua
orientação sexual, o governador Sérgio Cabral decidiu na terça-feira que enviará
à Alerj um novo projeto com o mesmo objetivo. A ação foi apresentada ao TJ pela
Procuradoria Geral de Justiça do Estado, alegando vício de
inconstitucionalidade, ou seja, que a lei fere a Constituição, por ter sido uma
iniciativa do Legislativo, quando é competência do Executivo. O Ministério
Público estadual informou, no entanto, que ainda cabe recurso.

Na época, em 2000, a proposta foi apresentada pelo então deputado Carlos Minc,
hoje secretário estadual do Ambiente. Ao ser informado da decisão do TJ de
declarar inconstitucional a lei 3.406/2000, ele pediu a Cabral que encaminhasse
um projeto com o mesmo teor à Alerj.

O texto da lei diz que o Poder Executivo punirá "todo estabelecimento comercial,
industrial, entidades, representações, associações, sociedades civis ou de
prestações de serviços que, por atos de seus proprietários ou prepostos,
discriminem pessoas em função de sua orientação sexual, ou contra elas adotem
atos de coação ou violência".

Entre as medidas entendidas como discriminação, estão o constrangimento, a
proibição de ingresso ou permanência, a cobrança extra para ingresso e ainda o
atendimento diferenciado. A multa prevista é de cinco mil (R$ 11.376) a dez mil
Ufirs (R$ 22.752), duplicada em caso de reincidência.

— Essa lei vigorou 12 anos. Algumas vezes, fizemos o "cumpra-se" dela, como
ocorreu num hotel de Niterói e numa pizzaria no Largo do Machado. A lei não
acaba com a homofobia ou o preconceito, mas é um instrumento de mudança de
cultura e comportamento. Essa lei é pioneira no Brasil e sempre foi saudada nos
atos de orgulho GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transexuais) — lamentou Minc.

Outra lei foi reapresentada

O secretário lembrou ainda que o TJ tomou decisão semelhante quando ele propôs a
lei 3786/2002, que garante aos servidores públicos homossexuais os mesmos
direitos dos heterossexuais. Na época, de acordo com Minc, o projeto tinha a
coautoria de Sérgio Cabral, que reencaminhou a proposta para votação na Alerj.
Com isso, a lei voltou a entrar em vigor.

Julio Moreira, presidente do Grupo Arco-Íris de Cidadania GLBT, elogiou a lei
3.406/2000:

— Ainda existe uma reação muito preconceituosa, mas a lei é um processo
educativo que todos podem usar.

Por meio de nota, o Ministério Público estadual informou que a lei foi impugnada
porque tem um vício formal. "O Ministério Público é o fiscal da legalidade e
observância da Constituição e, neste caso, o deputado estadual Carlos Minc não
tinha possibilidade constitucional, atribuição, de iniciar processo Legislativo
sobre matéria que envolve (...) serviço público. Caberia ao governador propor
esse tipo de lei e não ao deputado estadual. Portanto, não é que o MP seja
contra a lei. Mas, como ela tem esse vício de forma, o MP não poderia se
omitir", diz a nota.

Leia mais sobre esse assunto em
http://oglobo.globo.com/rio/estado-reenviara-alerj-projeto-para-proteger-gays-62\
65155#ixzz28EhaPAyV

Percorrendo seus “Retalhos da Memória”


Angelo Pereira lança seu no livro no Grupo Arco-Íris, com crônicas de sua vida.
    
   O professor e psicanalista Angelo Pereira estará no Grupo Arco-Íris, nesta sexta feira cinco de outubro lançando seu novo livro “Retalhos da Memória e Outras Contações Dispensáveis”.
    O livro é um apanhado de Crônicas aonde o autor conta muitas das histórias que já viu e viveu ao longo de sua vida.
    Desde memórias de infância, da história de sua família, de seus afetos e muitas historias engraçadas vivenciadas pelo autor.
    Mas grande parte destas histórias se passa tendo com pano de fundo o Grupo Arco-Íris, o qual ele frequenta há anos.
    Como em “Alma Aprisionada” aonde ele relata seu contato com um transexual masculino em uma reunião do Grupo, ou em “Caras e Coroas” aonde os antigos passeios que o Grupo promovia é cenário para divertidas paqueras.
    Já em a “Visita da Jovem Senhora” Angelo conta da surpresa de receber para jantar um antigo amigo que conheceu no Grupo, antes João Carlos, chegando em sua casa como uma linda mulher que agora se chamava Adriana.
   O Psicanalista, que há muitos anos recebe pacientes para atendimento indicado pelo Grupo, também conta como muitas das vezes auxilia jovens em seus conflitos. Como em  “Eu também tenho dúvidas”, aonde através de um email encaminhado pelo arco-íris ele auxilia um jovem de 14 anos aflito, descobrindo sua homossexualidade.
    Angelo Pereira ganhou grande visibilidade por ter sido um dos primeiros assumidamente gay a adotar uma criança, seu filho Pedro Paulo. Da experiência desta paternidade ele publicou em 2002 seu primeiro livro “Retrato em Branco e Preto”
   Ao falar do novo livro o autor brinca com seu olhar sobre o Mundo: “Não tenho talento para inventar nada. Até para mentir sou incompetente Sou um mero secretário dos fatos do cotidiano. Este livro não passa de um relato corriqueiro da vida real, seja lá o que for isso”, afirma Angelo.
   O encontro será um gostoso papo sobre nossas memórias e o Grupo Arco-Íris, e como muitas vezes nossas histórias se mistura com o Grupo.

Serviço:
Lançamento do livro “Retalho da Memória e Outra Contações Dispensáveis”
Sexta-feira, 05/10/2012
19 horas
Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT.
Endereço: Rua Tenente Possolo, 43 - Sobrado
Centro – Rio de Janeiro
(próximo a Praça da Cruz Vermelha)
Tel. (21) 2222-7286 / 2215-0844



Uma camisinha mais prática na hora do sexo

 
Muitos homens reclamam da falta de praticidade na hora de usar preservativos. Além da concentração para manter o clima sexual, vamos combinar que abrir uma embalagem e desenrolar um plástico lubrificado, onde quer que seja, não é nada excitante ou agradável de se fazer.
Atualmente existem opções mais práticas no mercado e os designs de produtos tem oferecido embalagens interessantes para lhe deixar mais confortável na hora do sexo.
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SOTTOAMIGOS(AS)!!!!!

JORGE GREGO


                                                  SOTTOAMIGOS(AS)!!!!!

É com enorme prazer que oferecemos um findi fantástico e extraordinário:
Sábado: Ilha de Jorge Grego;
Sábado: Noturno na Ponta Alta do Sítio Forte e
Domingo: Parcel dos Coronéis.
20 e 21 de outubro de 2012 
Corram pois irá bombar!!!!
Tio Nenê vai fazer a parte dele!!!
Abraços molhadinhos e salgadinhos,
Tadeu
(21) 7839-4327 ID 32*12879
Gilson
(21) 9802-1007

TJ-RJ DERRUBA LEI ESTADUAL 3406/00 - de autoria do Carlos Minc

Nesta segunda-feira, dia 01 de outubro de 2012, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro derrubou a Lei Estadual 3406/00, de autoria do então deputado Carlos Minc, atu
al Secretário de Estado de Ambiente, que estabelece penalidades aos estabelecimentos localizados no Estado do Rio de Janeiro que discriminem pessoas em virtude de sua orientação sexual.

Foi declarada a inconstitucionalidade da lei em virtude de vício de iniciativa, ou seja, a autoria do projeto de lei deveria ser do executivo e não do legislativo. Similar ocorreu em 2007 com a lei 3786/01, de autoria de Sérgio Cabral e Carlos Minc, que possibilitava que servidoras e servidores pudessem entrar com o pedido de pensão após a morte de sua/seu companheira/companheiro.

Ver a lei 3406/00 -http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/143407/lei-3406-00-rio-de-janeiro-rj

Ver processo: http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=DIGITAL1A&LAB=CONxWEB&PGM=WEBPCNU88&PORTAL=1&protproc=1&N=201200700030

Hoje à tarde liguei para o companheiro Carlos Minc e o mesmo me passou que já conversou com o Governador Sérgio Cabral que se prontificou a encaminhar novo Projeto de Lei para a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Teremos aí mais uma luta à frente, lembrando que a ALERJ está apinhada de deputados conservadores e ligados a setores fundamentalistas religiosos, que podem impedir a aprovação do novo PL.

Reforço ainda que uma das questões apontadas nas Conferências Estaduais LGBT e no Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT seria a implementação da Comissão Processante da Lei 3406/00, com o objetivo de zelar pelo seu cumprimento. A Comissão Processante foi criada através da Resolução Nº 310 de 29 de dezembro de 2010 (http://www.riosemhomofobia.rj.gov.br/files/pdf/a87ff679a2f3e71d9181a67b7542122c.pdf?1349216637).

Juntamente com Movimento LGBT Fluminense vamos nos mobilizar e não deixar esse retrocesso passar em silêncio. Com ações faremos um manifesto assinado por várias organizações e um ato público.

Julio Moreira
Presidente
Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT
 

Brasil celebró boda para 47 parejas homosexuales

http://www.elheraldo.hn/Secciones-Principales/Mundo/Brasil-celebro-boda-para-47-parejas-homosexuales

La ceremonia colectiva, la primera y gratuita en Brasil, fue organizada por el gobierno regional de Sao Paulo para formalizar la unión estable entre homosexuales.
La boda colectiva fue organizda por el gobierno local de Sao Paulo. (Foto: cortesía Folha.oul.com)
La boda colectiva fue organizda por el gobierno local de Sao Paulo. (Foto: cortesía Folha.oul.com) (Redacción)
Sao Paulo, Brasil
Treinta y dos parejas de mujeres y quince de hombres protagonizaron la mayor ceremonia colectiva auspiciada por el gobierno para formalizar la unión estable entre homosexuales, la noche del viernes en la capital económica de Brasil, Sao Paulo, informó la prensa local este sábado.
La ceremonia colectiva, la primera y gratuita en Brasil, fue organizada por el gobierno regional, "para promover que parejas homosexuales de regiones carentes de la ciudad puedan formalizar su unión estable", informó el ejecutivo local en una nota.
Priscila Pires da Silva, de 24 años, y su compañera Kathrein Marrichi Martin, de 31 años, fueron las primeras llamadas a oficializar su relación de dos años.
Divorciada y madre de un hijo de 9, Pires da Silva explicó las dificultades para llegar a este momento, y no ocultaba su alegría: "desde pequeña siempre supe que era homosexual, pero las personas no lo aceptan. Luego, cuando el amor aparece, no hay palabras que lo expliquen. Estoy muy feliz", dijo al sitio informativo G1.
Después de ellas, formalizaron su relación de 24 años el brasileño Americo Nunes Neto de 51 años y el chileno Jorge Eduardo Reyes, de 62: "Es una oportunidad para renovar nuestros votos de unión, amor y compañerismo. Es muy emocionante compartir este momento con otras parejas", expresó el brasileño.
"Hemos alcanzado un sueño, hemos adquirido un derecho", celebró la costurera Mirian Moura que oficializó su relación con Vania Maria, citada por el Correio do Brasil.
Centenares de personas, con familiares, amigos, padrinos y damas de honor, participaron en la ceremonia, en el Centro de Tradiciones Nordestinas de la ciudad, que terminó en fiesta y espectáculos diversos.
"La defensa de los derechos humanos en las periferias -de las grandes ciudades- normalmente es tardía, pero hemos conseguido que también en esas áreas las parejas homosexuales puedan defender sus derechos", declaró Maria Isabel Cunha Soares, coordinadora del Centro de Integración de la Ciudadanía.
La máxima corte brasileña reconoció hace un año en Brasil la unión estable a parejas homosexuales, garantizándoles los mismos derechos que a las heterosexuales.

Ativistas do Femen 'atacam' o Louvre e posam diante da Vênus de Milo

http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2012/10/03/ativistas-do-femen-atacam-louvre-posam-diante-da-venus-de-milo-468338.asp

Ativistas do Femen 'atacam' o Louvre e posam diante da Vênus de Milo

Ativistas do grupo Femen "atacaram" o Louvre e posaram diante da estátua da Vênus de Milo, uma das principais atrações do museu de Paris.

Na ação, as ativistas fizeram um protesto contra o caso de uma mulher tunisiana que foi estuprada por dois policiais. Ela foi acusada de indecência.
Nascido na Ucrânia com a bandeira feminista, o grupo já tem filiais em vários países, incluindo o Brasil.
As imagens podem sugerir, mas não houve pichação da Vênus
Fotos: Reuters, AP e AFP

abcdiamond nesta sexta dia 5 no bar do helio


Austin



Congratulations gay cowboys! This week, Austin became the first city in Texas to endorse marriage equality, with a unanimous vote by the city council. CLICK LIKE to congratulate the Texas state capital ♥ 


Cowboys gays de parabéns! Esta semana, Austin tornou-se a primeira cidade no Texas para endossar a igualdade do casamento, com uma votação por unanimidade pelo Conselho da cidade. Clique gostaria de felicitar o estado de Texas capital ♥ (Traduzido por Bing)

Deputado Ratinho Junior (PR) diz ser contra casamento gay e que não quer que filha veja dois homens se beijando


Em entrevista para a rádio Band News na última sexta-feira, o deputado federal Ratinho Junior reeleito pelo Paraná falou sobre diversos temas e se manifestou contra o casamento gay e a liberdade de expressão dos homossexuais. Filho do apresentador Ratinho, o político já participou da Frente Parlamentar LGBT pela Livre Orientação Sexual, hoje Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT, mas afirma que não gostaria que uma de sua filha presenciasse dois homens se beijando em praça pública.

“Não sou homofóbico. Eu tenho amigos entre os GLTs. Tenho princípios cristãos. Não podemos segregar ninguém. Temos de respeitar a todos, a todas as opções. Mas não sou a favor do casamento homossexual. Casamento é uma questão religiosa. A discriminação deve ser banida. Mas não podemos confundir liberdade com libertinagem. Eu tenho filhas. Eu não quero que a minha filha de sete anos veja dois homens se beijando em praça pública. Isto eu não quero para a minha filha. Eu fiquei fascinado com a questão do aborto sendo discutida pelos políticos. Tenho posição a favor do ser humano e as pessoas devem entender que os políticos têm posições, sim.  Devem deixar bem claro os seus posicionamentos para que a população os conheça bem. O Projeto de Lei 122 torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Eu sou a favor disto, mas há muitas outras coisas a serem discutidas, porque o projeto também fala sobre casamento gay e eu sou contrário a isto. Acho que pode haver uma união civil. Isto sim. Eu sou a favor de jamais desrespeitar a opção sexual de qualquer pessoa. Mas reforço as leis e a família como pontos fundamentais para se manter uma linha de conduta, de ordem no país”, afirmou o jovem político de 29 anos.

The Council of Europe Committee of Ministers slammed Russia for its continual ban of LGBT events which breaches a European Court of Human Rights ruling

Council of Europe sharply criticized Russia for its continual ban of Moscow gay pride, its parliament will discuss the issue tomorrow
The Council of Europe Committee of Ministers once again sharply criticized the Russian authorities for failing to implement the recommendations of the European Court of Human Rights (ECHR) in the case, ‘Alekseyev v. Russia’.
On 21 October 2010 Nikolay Alexeyev, a Russian LGBT rights advocate, won a case before the European Court concerning prohibition of 2006, 2007 and 2008 Moscow Pride marches and picketings.
In the ‘Alekseyev v. Russia’, the court ruled that Russia breached three articles of the European Convention of Human Rights, to which it is signatory, including the right to freedom of assembly, the right to effective legal remedy and the ban on discrimination. The court ordered Russia to pay to Alekseyev nearly 30,000 euros in compensation.
The case marked the first ever international defeat of the Russian government on the issue of gay rights.
The Russian government has paid compensation, but continued to ban many public events of the LGBT community and thus not abiding the judgement of the ECHR.
The Council of Europe is an international organization promoting co-operation between all countries of Europe in the areas of legal standards, human rights, democratic development, the rule of law and cultural co-operation. All members states are signatory to the European Convention of Human Rights which is legally upheld by the ECHR, which is the judicial part of the council.
Due to this continued violation, the deputy foreign ministers of the Council of Europe's Committee of Ministers (CECM) statement was published late on Friday (28 September) that the Russian government has not fulfilled the ECHR’s ruling of lifting the ban on public events by LGBT organisations as ruled.
Committee of Ministers noted ‘only a very limited number of’ LGBT events were allowed to take place, while in the ‘vast majority of cases’, Russian authorities, particularly in Moscow refused to grant permits to them.
CECM also expressed ‘concerns as regards the use of regional laws prohibiting propaganda of homosexuality’ being used to ban LGBT events.
It addition observed that Russia needs to take measures to train and raise awareness on LGBT issues for the authorities responsible for issuing permits for public events, ‘and asked the Russian authorities to submit a comprehensive action plan in this respect’.
CECM stated that current procedures in Russia are inadequate to deal with the situation an ‘invited the Russian authorities to adopt the necessary measures, through legislative action if need be.’
Finally the Committee of Ministers meet to discuss the issue, at their first meeting in 2013, where they will also review the action plan that the Russian authorities are due to submit.
Speaking with GSN Alexeyev said the 'The Council of Europe is not satisfied at all with the contiual breach of ECHR's ruling by Russia, and thus announced that it will closely monitor its actions.  
'There are a few decisions of ECHR which are not being abided by Russia, in terms of general legal position and the European Convention.
'The more this case continues to be breached, the more Russia has to answer, the more the Council becomes unsatisified, and the more chances that Russia will eventually have to authorise gay pride.
Otherwise there can be a situation which will may disqualify Russia’s membership at the Council of Europe, as its non implementation of ECHR descion is a breach of international obligations.
'During Monday’s (1 October) session of the parliamentary assembly of the Council of Europe there will be a discussion of the above resolution. There is a monitoring process which will be raised to the level of CECM, this only happens when a country is found to have serious human rights violations.
'I hope that following this case and many others enough pressure can be brought on Russia to start allowing LGBT events.
'We don’t know how long this will take, it depends on how harsh the CECM resolution would be, and how Russia responds to them.
'We have about 20 cases pending in ECHR related to Russia banning LGBT events, only one was decided.
'Thus is also depends how fast ECHR will open these other cases against the Russian authorities, as we need to show that the question of these are consistent violations of the European conventions, and thus an institutional problem.'
Aleksevy remains hopeful: 'we have many cases pending, and ‘other LGBT Russian organizations are finally also joining appeals to ECHR which will help. Others will also join in appeals, not only gay events but for example opposition groups which are being banned the Russian authorities, violating the European Convention’s article of freedom of assembly.’
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Prêmio Dr. Eduardo Barbosa 2012

Querido e Estimados Amigos do GGC - Grupo Gay de Camaçari.

Mais uma vez o meu muito obrigado por terem lembrado e premiado o meu filme, nosso filme, pois "Janaína Dutra: Uma Dama de Ferro" é de todos nós, pois sua garra e perseverança foi um marco na nossa luta diária no Movimento LGBTT.
Por razões, as quais lhe expliquei em e-mail anteriores eu não consegui chegar até ai para as nossas comemorações e a entrega do prêmio.
Receba o prémio por mim, por nós, por todos, eu Vagner de Almeida, o GRAB - Grupo de Resistência Asa Branca e toda equipe do filme lhes agradecemos pela honra de sermos premiados e reconhecidos pela nossa obra.
Que "Janaína Dutra: Uma Dama de Ferro", continue de onde estiver nos olhando, nos protejendo e nos guiando para que consigamos juntos fazer dessa sociedade, um lugar livre para todos.
Um grande a afetuoso abraço

Vagner de Almeida e toda Equipe

Um panorama da violência homofóbica no Brasil

por Welliton Caixeta Maciel
 
Maiara, 22 anos, aguardava a resposta de uma entrevista de emprego. Laís, 25, queria concluir o curso supletivo noturno para ‘vencer na vida’, preferia trabalhar a estudar e desde seus sete anos de idade ajudava a mãe na subsistência da família. As duas jovens, que moravam juntas há quatro meses e mantinham uma relação homoafetiva, foram assassinadas a tiros no final da noite do dia 24 de agosto de 2012, em Camaçari, região metropolitana de Salvador (BA), quando caminhavam de mãos dadas pela rua.
Um panorama da violência homofóbica no Brasil. Foto: Libertinus
Na região nordeste do país, no município de Jijoca de Jericoacoara (CE), no último dia 13, um homem de 36 anos foi encontrado morto em sua casa. No corpo sobre a cama, uma faca encravada na altura do peito esquerdo. A vítima era assumidamente homossexual e trabalhava como cozinheiro.
Na região metropolitana de Goiânia (GO), na madrugada de 7 de setembro, a dois dias da Parada do Orgulho LGBT daquela municipalidade, foram registrados os assassinatos de quatro travestis. Segundo testemunhas, as mesmas se prostituíam quando homens armados chegaram, mandaram-nas deitar no chão, atiraram e fugiram.
Para além de fatos isolados, os registros de violências baseadas na orientação sexual e na identidade de gênero das vítimas descritos acima compõem o levantamento divulgado no blog “Quem a homofobia matou hoje?”, a partir de denúncias encaminhadas ao Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga entidade brasileira de defesa dos homossexuais. De acordo com a organização, somente no primeiro semestre de 2012, foram contabilizados 165 assassinados de gays no País.
Segundo levantamento inédito divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR), em julho deste ano, de janeiro a dezembro de 2011, foram denunciadas 6.809 violações de direitos humanos contra LGBTs, envolvendo 1.713 vítimas e 2.275 suspeitos. Os números oficiais foram sistematizados cm base em dados do Disque Direitos Humanos – Disque 100, na Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, no Disque Saúde e na Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como em e-mails e correspondências diretas encaminhadas ao Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGBT e à Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos de LGBT;
Apesar da subnotificação, os números do relatório apontam que, nesse período, foram reportadas 18,65 violações de direitos humanos de caráter homofóbico por dia, vitimando 4,69 pessoas diariamente. Os estados com maior incidência foram São Paulo (1.110), Minas Gerais (563), Rio de Janeiro (518), Ceará (476) e Bahia (468). O Distrito Federal ocupou a 12ª posição, com 225 notificações. 67,5% das vítimas se identificaram como sendo do sexo masculino; 26,4% do sexo feminino; e 6,1% não informaram sexo. 47,1% tinham entre 15 e 29 anos.
Com relação aos principais tipos de violação, 42,5% dos casos registrados foram de violência psicológica (como humilhações, ameaças, hostilizações e xingamentos); 22,5% de discriminação; e 15,9% violência física. Em 41,9% dos casos, a própria vítima fez a denúncia; em 26,3%, desconhecidos da vítima que denunciaram; e em 12%, familiares, amigos, vizinhos. O relatório revelou, também, um padrão de repetição de violência de, em média, 3,97 violações por pessoa agredida. Outro aspecto ressaltado foi o número maior de suspeitos em relação ao número de vítimas, o que sugere que as violações são cometidas por mais de um agressor ao mesmo tempo.
Ainda segundo os dados, em 61,9% dos casos o agressor é próximo da vítima, em 38,2% são familiares, sendo que em 42% dos casos a violência se deu dentro de casa; 5,5% das violações foram registradas em instituições governamentais – sendo 3,9% em escolas e universidades, 0,9% em hospitais do SUS, e 0,7% em presídios, delegacias e cadeias.
O esforço em combater todas as formas de discriminação tem constado reconhecidamente da agenda da Organização das Nações Unidas (ONU) que, no marco da Declaração sobre orientação sexual e identidade de gênero, apresentada à Assembleia Geral, em 18 de dezembro de 2008, divulgou, em dezembro de 2011, o primeiro relatório global sobre os direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis, no qual descreve um padrão de violações de direitos humanos presente em diversos países, reconhecendo que as pessoas LGBT são frequentemente alvo de abusos de extremistas religiosos, grupos paramilitares, neonazistas, ultranacionalistas, entre outros grupos, os quais, muitas vezes, têm agido internacionalmente sob a forma de rede. Destaca, ainda, a situação de risco peculiar à qual estão submetidas as mulheres lésbicas e os/as transexuais.
A partir do relatório das Nações Unidas advertindo que governos têm negligenciado a questão da violência e da discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos lançou, em 14 de setembro último, documento intitulado “Nascido Livre e Igual” (em inglês Born Free And Equal), no qual traz obrigações legais que os Estados devem aplicar para a proteção de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Baseado em dois princípios fundamentais que sustentam a lei internacional dos direitos humanos (igualdade e não discriminação), o documento foca cinco obrigações nas quais a ação nacional é mais necessária (proteção contra a violência homofóbica, prevenção da tortura, a descriminalização da homossexualidade, a proibição da discriminação e o respeito com a liberdade de expressão e com a reunião de todas as pessoas LGBT) e busca explicar para gestores públicos, ativistas e defensores dos direitos humanos as responsabilidades do Estado com essa minoria e os passos necessários para alcançá-las.
Na esteira das recomendações das Nações Unidas, o relatório sobre violência homofóbica no Brasil pontua a obrigatoriedade de notificação dos casos; que haja campo para a informação sobre identidade de gênero e orientação sexual nos registros de óbito e no Ligue 180; que serviços públicos específicos para travestis e transexuais tenham acesso a canais de denúncia governamentais; que os espaços públicos de sociabilidade sejam incentivados pelos Poderes Públicos municipais, estaduais e federal com promoção de atividades artísticas e culturais e que a interação entre jovens de diferentes inscrições identitárias, étnico-raciais, de gênero e classe social, entre outras, seja estimulada; trabalhar no empoderamento dos jovens LGBT para que denunciem as violências ocorridas no ambiente doméstico; realização de campanhas de enfrentamento da homofobia e divulgação dos canais de denúncia; que seja realizada a publicização anual dos dados de homofobia no Brasil; que seja criado um painel de indicadores relacionados ao respeito à população LGBT por estado; que a homofobia seja criminalizada nos mesmos termos em que foi criminalizado o racismo; que prisões, escolas, hospitais, quartéis e outras instituições similares possuam um código de ética ou incluam em seus códigos de ética questões relacionadas ao respeito aos direitos das minorias.
A partir dos dados do relatório, cuja íntegra está disponível no site da SDH-PR, conclui-se que a homofobia é um problema estrutural no Brasil e atinge, sobretudo, jovens, negros e pardos, nas ruas e em suas próprias residências, operando de forma a desumanizar as expressões de sexualidade divergentes da heterossexual.
Os casos ilustrados no começo do artigo demonstram o quanto à masculinidade sente-se ameaçada por outras vivências de sexualidade, sob o argumento de que tudo o que fuja ao padrão da heteronormatividade necessite de “correção”, “cura”, “pena” ou “sanção”. Com relação ao espaço da rua, ressalta-se a questão da qualificação dos agentes policiais para o conhecimento da violência homofóbica e para o acolhimento das vítimas da violência. Com relação ao espaço da casa, destaca-se a importância do empoderamento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais para que denunciem a violência ocorrida no âmbito doméstico.
 
 
Welliton Caixeta Macielassessor internacional da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, mestrando em Antropologia Social pela Universidade de Brasília, é associado ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública.


sábado, setembro 29, 2012

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Relato da 11ª ordinária do Conselho Nacional LGBT, ou de como o governo federal cedeu ao fundamentalismo religioso no Brasil

Segue abaixo um breve e triste relato dos principais pontos abordados na 11ª reunião ordinária do Conselho Nacional LGBT, realizada nos dias 26 e 27 de setembro de 2012, em Brasília. Quem ler terá um panorama atual das trevas no tocante às políticas públicas para a população LGBT no Brasil hoje.
- Plano Nacional LGBT. O cronograma de elaboração do novo Plano foi novamente modificado. Ou melhor, segundo Salete Camba, Secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Presidência da República, não existem novas datas para a finalização do novo Plano.  Na reunião anterior foi informado que um esboço inicial do Plano seria distribuído aos conselheiros nesta 11ª reunião. Tanto Salete quanto outros funcionários do governo federal deixaram explícito, durante a reunião, que foi transmitida on-line, que nada sobre políticas LGBT será divulgado ao público antes das eleições de 2012.
Após a fala de Salete, alguns/mas conselheiros/as se manifestaram para criticar o governo. Janaína Oliveira, da Rede Afro-LGBT, disse que a paciência do movimento social LGBT para com o governo “chegou ao limite”. Eu apoiei o pronunciamento de Janaína e disse: “Mais uma vez saio daqui deprimido. Hoje tivemos um desenho do quadro da dor nas políticas LGBT do Brasil. O governo se curvou ao fundamentalismo religioso. Ajoelhou e rezou”. Celso Tondin, do Conselho Federal de Psicologia, perguntou: “para que serve a existência de instâncias que estão impedidas de trabalhar, como o setor LGBT da SDH e o próprio Conselho Nacional?”. Julian Rodrigues, da ABGLT, disse estar desolado e também destacou que o movimento social chegou ao limite para com o governo federal. Keila Simpson também se pronunciou e disse que pela primeira vez pensou em renunciar ao cargo de presidenta do Conselho.
Nos bastidores, cresce a conversa de que o movimento social LGBT deverá romper com o governo Dilma, mas não creio que isso vá ocorrer antes das eleições. As organizações da sociedade civil do Conselho estão elaborando uma carta para denunciar a situação para a sociedade brasileira.
- A pedido da ABGLT e demais organizações da sociedade civil, foram incluídos na pauta da reunião os informes sobre o que cada Ministério está fazendo para a população LGBT. Este pedido já foi feito em várias reuniões anteriores mas, apesar disso, alguns conselheiros do governo reclamaram que não estavam preparados para apresentar os dados na reunião.
Pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Biel Rocha informou que 15 estados já assinaram o termo de cooperação da SDH, Ministério da Justiça e Secretarias Estaduais de Segurança Pública para o desenvolvimento de ações de combate à violência contra a população LGBT; informou que está em fase de elaboração o termo de cooperação entre a SDH e os conselhos regionais de psicologia para a criação de grupos que auxiliem no combate à homofobia nos Estados (essa ideia foi duramente criticada pelo movimento social em outras reuniões, ver relatos); informou que a SDH está firmando convênios com organizações do Piauí, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina para a realização de ações nestes locais (segundo Biel, estes convênios envolvem no máximo R$ 600 mil).
Biel foi questionado mas não soube informar sobre a campanha institucional que o governo federal ficou de lançar para combater a homofobia. Eu participei de uma comissão que pensou diretrizes para esta campanha, conforme informei em relatos anteriores.
A representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Maria de Lourdes Alves Rodrigues, elencou as seguintes ações: nova edição do prêmio Igualdade de gênero, que ainda está com inscrições abertas, ações de divulgação da Lei Maria da Penha, criação da coordenadoria geral da diversidade, cargo recém ocupado por ela.
Fábio Meirelles, do Ministério da Educação, disse que uma nova diretora de educação, políticas de direitos humanos e cidadania foi nomeada no MEC (Clélia Brandão). Informou que R$ 25 milhões foram liberados para a realização de cursos de educação continuada de professores, com módulos que incluem a diversidade sexual. Disse que o Programa Nacional Biblioteca na Escola está distribuindo livros sobre direitos humanos, sexualidade e gênero pelo país e informou que o MEC apoiará projetos de extensão universitária dentro da linha LGBT. Meirelles foi questionado e informou que não existe nenhuma nova informação sobre o kit anti-homofobia e que existe um edital aberto para novos materiais didáticos na escola. Informou ainda que muitas universidades, a partir de uma portaria do MEC, estão instituindo o nome social de pessoas trans. Além disso, o conselheiro respondeu perguntas sobre a notícia de que o MEC irá firmar um convênio com o Fórum de Entidades de Psicologia para o combate à violência nas escolas. Segundo ele, o convênio é para a elaboração de mais pesquisas sobre o tema. Celso Tondin, do Conselho Federal de Psicologia, disse que a intenção desse convênio não é substituir o programa Escola sem homofobia. Trata-se de uma ação do governo que não passou pelo Conselho Nacional.
Esses foram os informes dos membros do governo federal ao pedido da sociedade civil. O Ministério da Saúde não esteve presente na reunião.
- O deputado federal Jean Wyllys participou do início da reunião do Conselho e deu informes sobre o que a Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT está fazendo no Congresso Nacional:
1. Articulação para que a relatoria do projeto PLC 122 (que criminaliza a homofobia) seja repassada para a senadora Lídice da Mata ou para a senadora Ana Rita (Conselho Nacional aprovou nota pública solicitando que a relatoria seja enviada para a senadora Lídice);
2. Lei de identidade de gênero, nos moldes da aprovada na Argentina, foi apresentada pela deputada federal Érica Kokay (PT-DF). Jean informou que tentará ser o relator da referida proposta e que a Frente está aberta para discutir o projeto. Coloquei a ABEH à disposição para colaborar;
3. PEC Casamento Civil: Jean informou que faltam poucas assinaturas para protocolar a PEC na Câmara dos Deputados;
Jean disse que o ministro da Educação teria informado ao seu gabinete que só daria novas informações sobre o programa Escola sem homofobia após as eleições. Jean se referia ao seu pedido de informações ao ministério sobre o material didático anti-homofobia. O deputado disse que está acompanhando as discussões sobre o novo Código Penal e que em breve a Frente começará a discutir o tema do próximo seminário LGBT, a ser realizado em maio de 2013.
- O assessor parlamentar de Marta Suplicy, Jorge Marcos Freitas, também esteve no Conselho para dar informes sobre o andamento do PLC 122. Informou que Marta está fazendo de tudo para que a relatoria do projeto seja enviada para a senadora Lídice da Mata (PSB-BA).
- Maria Rosa Sabbatelli, da Delegação da União Europeia no Brasil, esteve no Conselho para falar sobre a realização de um seminário em Bruxelas, dias 13 e 14 de novembro de 2012, com representantes da sociedade civil do Brasil e da União Europeia. O seminário terá um grupo de trabalho sobre direitos humanos LGBT. Oito conselheiros da sociedade civil foram escolhidos para integrar a comitiva brasileira, inclusive eu como representante da ABEH.
- O Conselho também indicou o meu nome para representá-lo no Comitê técnico de cultura LGBT a ser criado no Ministério de Cultura para discutir políticas culturais para o respeito à diversidade sexual e de gênero no Minc.
- Conselho aprovou nota de repúdio aos ataques sofridos por pesquisadores/as brasileiros/as, que tiveram suas falas manipuladas por fundamentalistas religiosos e que associaram a pedofilia com a homossexualidade. Em breve será divulgado o conteúdo completo da nota.
- Câmara técnica de legislação e normas finalizou as discussões internas sobre o processo de escolha da nova composição do Conselho. No entanto, as normas não foram apresentadas no pleno e serão enviadas aos e-mails dos conselheiros para que todos enviem as suas sugestões. Pesquisadores/as deverão ter duas vagas na nova composição do Conselho. Fiquem alertas para os próximos informes sobre como submeter candidaturas para o novo Conselho. O mandato da atual composição encerra em março de 2013.
- Dos informes, destaco:
1. Estão abertas até dia 30 de setembro as indicações para o Prêmio Direitos Humanos. Qualquer pessoa pode fazer indicações através do http://portal.sdh.gov.br/
2. O 19º Entlaids ocorre de 4 a 8 de novembro, em Brasília.
3. Parecer que elaborei, a pedido do Conselho, para o livro A estratégia, foi encaminhado ao Ministério Público Federal. Segundo a SDH, o Ministério decidiu encaminhar a questão para a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Rio de Janeiro, cidade na qual o livro foi editado no Brasil;
4. Toni Reis, da ABGLT, pediu afastamento do Conselho Nacional LGBT. No ofício, disse que foi nomeado para trabalhar no "projeto de Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia – Brasil, para a realização de levantamento de experiências exitosas, europeias e brasileiras, de acolhimento da população LGBT vítima de violência e de enfrentamento da homofobia." O suplente Julian Rodrigues assumiu a vaga de Toni Reis no Conselho.
Próxima reunião ordinária do Conselho está marcada para ocorrer dias 27 e 28 de novembro de 2012.
Leandro Colling
Presidente da ABEH (mandato 2011/2012)

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III Seminário Enlaçando Sexualidades




O III Seminário Enlaçando Sexualidades, promovido pelo Grupo Enlace (Universidade do Estado da Bahia) e que ocorrerá entre 15 e 17 de maio de 2013, está com inscrições abertas até 15 de março de 2013 para resumo de trabalhos.

O evento discutirá temas como aborto, feminismo e sexualidade nas suas articulações com religião, raça, classe, Estado, direito, literatura e educação.
Para mais informações sobre as inscrições e a programação do evento : http://www.clam.org.br/destaque/conteudo.asp?cod=9884#.UGYpjKvXGDw.facebook

ONU lança guia com obrigações dos Estados para proteção de direitos LGBT

http://www.onu.org.br/onu-lanca-guia-com-obrigacoes-dos-estados-para-protecao-de-direitos-lgbt/

curso - Ambiente Saudável é Ambiente Sem Homofobia


A Superintendência de Educação Ambiental, da Secretaria do Ambiente, em parceria com o programa Rio Sem Homofobia, da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, realizará o curso "Ambiente Saudável é Ambiente Sem Homofobia", entre os dias 16 de outubro e 06 de dezembro.

O objetivo é sensibilizar os participantes a respeito dos temas ambientais articulados às questões de direi

tos humanos, cidadania, saúde ambiental, corpo, gênero e sexualidade. Além disso, a atividade promoverá a capacitação em técnicas de reaproveitamento de materiais recicláveis para participantes do movimento LGBT. O curso, que contará com aulas teóricas e oficinas, ocorrerá duas vezes por semana, de 14h às 18h, no auditório da SEA, na Av. Venezuela, n° 110, 6º andar.

As inscrições deverão ser feitas até o dia 05 de outubro na sede da Superintendência, que fica na Av. Venezuela n° 110, 5° andar, de segunda-feira a sexta-feira, das 13h30 às 18h, ou pelo e-mail ambientesemhomofobia@gmail.com.

As vagas são limitadas! Garanta já a sua!

Suzi Coralli Textos, Fotos e Trabalhos de Arte. História e Vida da Artista.



Morreu Hebe Camargo


25 tipos


Misturar igreja com política partidária “extrapola a lei e o ideário republicano”


 
 

Um dos principais estudiosos do neopentecostalismo no Brasil, o sociólogo Ricardo Mariano, não vê novidade na aproximação entre a Igreja Universal, o PRB e a candidatura de Celso Russomano, líder nas pesquisas de intenção de voto em São Paulo. Na entrevista abaixo, ele observa que a Universal está envolvida com a política desde o final da década de 1980, participando diretamente de campanhas majoritárias e também para vereadores e deputados estaduais e federais, além de patrocinar a formação de partidos.
A principal novidade deste ano, segundo o especialista, é o acirramento da disputa política, partidária e midiática entre evangélicos e carismáticos, o que resulta na ocupação religiosa da área pública num ritmo cada vez maior. Na avaliação dele, é um quadro que contraria o ideário republicano, que pressupõe a separação entre igreja e Estado, entre religião e política.
Mariano é doutor em sociologia pela USP e autor do livro Neopentecostais: Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil. É professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
A seguir, os principais trechos da conversa com o estudioso.
Como o senhor vê o enorme destaque dado às igrejas evangélicas nas eleições deste ano?
O ingresso organizado dos evangélicos na política não é novo. Desde a segunda metade da década de 1980 ficou evidente o interesse desses religiosos pela política partidária, muito ávidos por recursos públicos, emissoras de rádio e TV, barganhas e alianças com candidatos e partidos e governantes. Eles participaram dos debates da Assembléia Constituinte, ajudaram o José Sarney a ampliar o mandato de quatro para cinco anos – em troca de concessões de emissoras e rádio e verbas públicas. No segundo turno das eleições de 1989, Fernando Collor de Mello conseguiu o apoio esmagador dos pentecostais contra a candidatura lulopetista. De lá para cá, a instrumentalização recíproca entre esses grupos, sobretudo pentecostais e neopentecostais, com candidatos, partidos e governantes tem se intensificado.
Em 1989 eles fizeram campanha contra Luiz Inácio Lula da Silva.
No segundo turno. No primeiro, como existiam vários candidatos, dentro de um leque variado, que incluía Lula, Collor, Mário Covas, Ulisses Guimarães, Leonel Brizola, o ativismo eleitoral dos evangélicos não apareceu. Nenhum candidato conseguiu galvanizar seu apoio. No segundo turno, porém, havia o temor, estimulado pela candidatura do PRN (extinto partido de Collor), de que Lula, numa aliança diabólica com o setor progressista da Igreja Católica, iria tolher a liberdade religiosa. Falava-se que os templos seriam transformados em armazéns e que os evangélicos seriam perseguidos e fuzilados em paredões.

Esses boatos tiveram repercussão nas outras vezes em que Lula se candidatou?
Sim. O mesmo temor apareceu em 1994 e 1998. Foi só em 2002, no segundo turno da eleição presidencial, que o PT conseguiu apoio evangélico pra valer entre igrejas pentecostais. A Igreja Universal do Reino de Deus declarou apoio a Lula, enquanto a Convenção Geral da Assembléia de Deus do Brasil, do Belenzinho, em São Paulo, ficou ao lado de José Serra (PSDB). O líder da Assembléia era malufista, mas, quando Paulo Maluf passou a ter presença rarefeita nas disputas eleitorais, ele passou a apoiar os candidatos do PSDB. Tem feito isso sistematicamente. Nunca apoiou o PT, nem vai apoiar.
Qual a principal novidade que o senhor detecta em anos mais recentes?
A novidade é que a ala carismática católica agora também está empenhada na eleição de candidatos com identidade católica. Uma vez que o Vaticano proíbe o lançamento de candidaturas de padres e bispos, leigos estão sendo estimulados a se candidatar com plataformas baseadas na moral e na doutrina social da igreja. O crescimento pentecostal – do ponto de vista demográfico, institucional, partidário, político e midiático – levou a Igreja Católica a uma contra-ofensiva, a uma concorrência tanto religiosa, quanto midiática e política. Essa concorrência entre pentecostais e católicos estimulou a ocupação religiosa da esfera pública.
Em que momento o senhor detecta o início dessa concorrência?
Até o início dos anos 90, a Igreja Católica não tinha emissoras de TV, muito menos redes. Mas, a partir de 1993, com a criação da Rede Vida, o quadro mudou: hoje os católicos têm três redes nacionais de TV e um número crescente de emissoras. Vale notar que a Igreja Católica já tinha a maior rede de rádios no País. Houve, portanto, um estímulo ao avanço na mídia eletrônica, sobretudo na TV.
E isso extrapolou para a política?
Sim. Há um ativismo crescente nas eleições e na política partidária, ainda que, tradicionalmente a Igreja Católica se apóie mais em seu lobby para a defesa de interesses institucionais e morais.

Como vê essa ocupação religiosa da esfera pública?
Olhando as principais ideologias do século 19, o socialismo, o positivismo, o liberalismo, o republicanismo e outras, observamos que todas propõem a autonomia do Estado e da política em relação à religião. O socialismo e o positivismo previam, inclusive, o fim da religião. O liberalismo e o republicanismo sempre tiveram como meta o estabelecimento de uma autonomia recíproca entre Estado e igreja, religião e política. Havia um esforço para a criação de valores laicos, seculares, em torno da cidadania, da república, das liberdades democráticas.
E o caso brasileiro?
Nossa república também nasceu sob esse signo. O modelo que adotamos foi um mix dos modelos francês e americano, com separação entre igreja e Estado. Até o fim do Império, o catolicismo era a religião oficial do Estado e também era tutelada por ele, o que significa que não tinha plena liberdade de ação. Com a constituição republicana ela passa a ter liberdade de ação e adquire um poder imenso, na Primeira República. Para a Constituinte de 1934 foi criada a Liga Eleitoral Católica, que elegeu muitos representantes da própria igreja. Em seguida, no texto constitucional, ela conseguiu uma série de privilégios. Um dos mais importantes foi o princípio de colaboração recíproca entre igreja e Estado em benefício do chamado bem comum. Isso foi mantido na Constituição de 1988, embora com outra formulação. No mesmo artigo em que aparece a separação entre igreja e Estado, vedando a concessão de subsídios e a realização de alianças com grupos religiosos, aparece esse princípio da colaboração. Nos anos 30, 40, 50 e outros, esse princípio de colaboração recíproca significou sobretudo uma série de subsídios para escolas católicas, hospitais, obras assistenciais.
Não havia pluralismo religioso.
Nas últimas décadas, sobretudo a partir dos anos 80, é que o pluralismo religioso passa a vigorar de fato no Brasil e a Igreja Católica se vê tendo que competir no mercado religioso. Com o avanço pentecostal, os privilégios concedidos aos católicos começam a ser contestados.
Não há reação a esse avanço do religioso sobre o público?
Há uma contestação crescente de setores laicos ou seculares da sociedade brasileira, envolvendo parte da imprensa, educadores, cientistas e ateus. Eles são minoritários mas estão se organizando. Os movimentos feministas e homossexuais aparecem entre os principais rivais dessa crescente ocupação religiosa da esfera pública, sobretudo no campo político partidário. Não é um movimento articulado, que junte todos esses grupos e movimentos, mas há uma grita crescente, defendendo sobretudo a laicidade do Estado. O mote central de todos os contestadores é a defesa da laicidade.
Em São Paulo, nos últimos dias, surgiram notícias de igrejas transformadas em comitês eleitorais.
Isso não é de agora. Há algum tempo temos visto a transformação de templos em comitês eleitorais e fundação de partido por igreja. O Celso Russomano, em São Paulo, é filiado ao PRB, partido que foi criado pela Igreja Universal. O presidente do partido é da Universal e toda a base de cabos eleitorais dessa candidatura é de gente da Universal. São fiéis, pastores, obreiros da Igreja. É um negócio impressionante: você tem um igreja que criou um partido, que tem uma concessão pública, uma rede de TV, a segunda mais importante do País, apoiando um candidato que tinha um programa nessa TV e que foi lançado por esse partido.

Como vê isso?
Legalmente, as igrejas estão proibidas de dar apoio eleitoral. Mas isso tem sido feito. A Igreja Universal apoiou o Collor em 1989 e teve problemas com a Justiça Eleitoral. Isso ocorreu também nas campanhas de Crivella (Marcelo Crivella, bispo da Universal, atual ministro da Pesca), no Rio, para prefeito e governador. Não é de agora que a Universal funciona como comitê, às vezes para candidaturas majoritárias, como nos casos de Collor, Crivella, Russomano, mas, sobretudo, para seus candidatos a vereador, deputado estadual e federal. A Universal elege uma bancada própria, composta por representantes de seu partido e de outras legendas. Quando se pensa na ideia de República, que pressupõe a separação entre igreja e Estado, entre religião e política, essa mistura que estamos vendo extrapola a lei e o ideário republicano.

Elas cantam Roberto - Você não sabe (Hebe Camargo)

Presidente do Irã diz que apoiar gays é coisa de capitalistas

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1158844-presidente-do-ira-diz-que-apoiar-gays-e-coisa-de-capitalistas.shtml

Apoiar a homossexualidade é coisa de capitalistas de linha dura, que não se importam com os autênticos valores humanos, afirmou na segunda-feira o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, em uma entrevista ao canal CNN.
Ahmadinejad destacou que a homossexualidade é "um comportamento muito desagradável" proibido por "todos os profetas de todas as religiões e todas as fés".
O presidente iraniano, que está em Nova York para participar na Assembleia Geral da ONU, disse que apenas porque alguns países apoiam a homossexualidade não significa que suas críticas sejam uma negação da liberdade às pessoas.
No mesmo sentido, ridicularizou os políticos e partidos que, segundo ele, aprovam os gays e lésbicas "apenas para ganhar quatro ou cinco votos a mais".
De maneira mais amplia, o presidente do Irã afirmou que o apoio aos homossexuais não tem nada a ver com o apoio ao desenvolvimento humano.
"Este tipo de apoio à homossexualidade está apenas nas mentes dos capitalistas de linha dura e daqueles que apenas apoiam o crescimento do capital, mais do que os valores humanos", completou Ahmadinejad com a ajuda de um intérprete.
Ele insistiu que as pessoas viram homossexuais e não nascem desta maneira. Não respondeu ao ser questionado sobre o que faria se um de seus três filhos fosse gay.
Ahmadinejad disse que o mundo tem uma série de males como a miséria, a repressão e as ditaduras, e que apoia a resolução destes problemas e defesa da dignidade humana.
Questionado se o apoio à liberdade não deveria ser aplicado aos homossexuais, respondeu que "a homossexualidade cessa a procriação".
"Quem disse que se alguém gosta ou acredita em algo desagradável e outros não aceitam este comportamento, estão negando a liberdade? Quem disse isto?", completou Ahmadinejad.

Seja um Voluntário do Grupo Pela Vidda/RJ


Gay conta ter gasto mais de R$ 60 mil para tentar 'conversão' à heterossexualidade

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/09/120923_gay_convertao.shtml

Peterson Toscano, durante uma de suas apresentações (Nony Dutton)
Ator realiza apresentações na qual condena as terapias de conversão

O americano Peteson Toscano conta ter gasto US$ 30 mil (cerca de R$ 60.500), recorrido a três tentativas de exorcismo e passado por um casamento fracassado até conseguir superar seus dilemas pessoais e aceitar que era gay.
O processo durou 17 anos e Toscano hoje milita contra tratamentos que atendem por com nomes como ''conversão'' ou ''terapia reparadora'', voltados para gays que querem mudar sua orientação sexual.
Tais práticas contam com o apoio de Igrejas fundamentalistas cristãs. E alguns dos que se submeteram a elas asseguram sua eficácia e se definem como ex-gays.
Mas Toscano, de 47 anos, afirma que não só estes processos não funcionam como também causam danos psicológicos.
Ele é de uma tradicional família ítalo-americana do Estado de Nova York. Cristão devoto e evangélico, Toscano teve dificuldades em aceitar o que via como um conflito entre sua orientação sexual e sua fé.

'Desespero terrível'

''Eu estava fazendo algo errado pelo qual eu seria punido na outra vida. E por isso sentia muito medo e um desespero terrível'', afirma, em entrevista à BBC.
Como um adolescente que cresceu nos Estados Unidos da década de 80, Toscano viveu em uma época em que o termo ''gay'' era um sinônimo de Aids. Até 1973, psiquiatras americanos classificavam homossexuais como sendo insanos.
''Eu somei dois mais dois e cheguei ao que me parecia ser uma equação lógica, a de dizer 'isto é errado, é ruim, eu preciso consertar isso'. E 17 anos depois eu finalmente acordei e retomei a razão'', afirma.
Os anos de tratamento são uma lembrança dolorosa. Após ter entrado em depressão depois de uma entrevista à rádio pública dos Estados Unidos na qual relatou os processos a que se submeteu, ele agora evita entrar em pormenores.

Experiência traumática

Mas ele relata que um dos incidentes mais sombrios ocorreu durante seu internamento por dois anos no centro Love in Action (Amor em Ação), hoje rebatizado como Restoration Path (Caminho da Restauração), na cidade de Memphis, no Estado americano do Tennessee.
Lá, ele foi instruído a registrar todos os encontros homossexuais que já havia tido. Em seguida, pediram que ele relatasse o mais constrangedor destes encontros para sua família.
Tais terapias não se limitam, no entanto, aos Estados Unidos. Toscano visitou a Inglaterra na década de 90 a fim de se submeter a um exorcismo. Ele já tinha se submetido a dois exorcismos fracassados nos Estados Unidos.
De acordo com Peterson, esse tipo de prática ''é danosa psicologicamente especialmente para os jovens. Se você acredita nisso, você fará qualquer coisa para rasgar a sua alma''.
Nos Estados Unidos, já estão sendo tomadas medidas para proibir parcialmente as terapias de conversões para gays no Estado da Califórnia. E o governador Jerry Brown está avaliando um projeto de lei que torna ilegal a terapia reparadora para crianças. Se aprovada, será a primeira medida nesse sentido tomada no país.
Toscano tem um blog e um canal de YouTube e usa sua experiência como ator de teatro realizando apresentações nas quais procura consicentizar pessoas sobre os danos causados aos que se submetem a tratamentos para suprimir ou mudar suas orientações sexuais.