quinta-feira, junho 02, 2011

Técnico Bernardinho defende presença de jogadores Homossexuais no vôlei


Técnico Bernardinho beijando um jogador
Bernardinho afirma já ter trabalhado com muitos jogadores e jogadoras Homossexuais ao longo de sua carreira como técnico. Um dos seus comandados foi Michael, meio de rede do Vôlei Futuro. Na semifinal da Superliga, o atleta foi alvo de ofensas homofóbicas por parte da torcida do Cruzeiro.
"O Michael, que se declarou Homossexual, trabalhou comigo na seleção B. Ele é um cara do bem, bacanérrimo. Adorei trabalhar com ele. O resto não interessa. Ponto. Se o jogador tem um namorado ou namorada, tanto faz", afirma o treinador. "Aqui pouco importa se o cara é Homossexual, Bissexual, Transexual, se é branco, preto, amarelo ou roxo. Se ele jogou bem, é um cara correto, vai ter espaço aqui."
Três dias depois da partida em que Michael foi insultado, o jogador assumiu publicamente sua orientação sexual e seu clube pediu punições severas ao rival Cruzeiro pela atitude dos torcedores homofóbicos. O Vôlei Futuro ainda promoveu ações de combate à homofobia, com seus jogadores usando uniformes de treino rosa e o líbero com uma camisa arco-íris.
O técnico ainda relata sua história para servir de exemplo contra o preconceito. Segundo ele, seu primeiro treinador era negro e ainda havia suspeitas sobre sua orientação sexual.
"A maior noção de igualdade que eu tive quando era garoto foi com meu primeiro treinador, um professor excepcional. Ele era negro e dizem também que era Homossexual. E pouco importa. Ele queria me educar e mostrar caminhos. É o Bené. Foi o cara que formou Bernard, Fernandão, Badá. Vários da geração prata passaram por ele. Foi um cara que transformou vidas. O cara é um craque. Era preto, tinha fama Homossexual. E aí? Vem falar comigo de preconceito?"

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