domingo, dezembro 12, 2010

Marta e a Parada - refundar!!!

o.é um debate meio dificil para o movimento; acho meio precipitada a avaliação da Marta sobre o papel das Paradas na formação de politicas para o segmento LGBTs.

Não discordando de nada do que foi dito, com relação ao aspecto festivo que elas têm, não penso que seja 100% correto dizer que elas não cumprem um papel social de incluir a nossa pauta em várias cidades pequenas e nas grandes apotencializa ao máximo.

Penso tb que afirmar a existência de um "enorme retrocesso" tb é equivocado, pois há conquistas importantes, sendo arrancadas a "saca-rolhas", mas que são evidentes; a questão  centrada apenas na leitura de aprovação ou não de projetos legislativos no nível nacional, gera um descompasso, quando verificamos iniciativas exitosas nos estado e municípios.

Alias Marta deixa de citar, de forma muito conveniente, que a pauta central dos LGBTs está "amarrada", por conta dos apoiadores de seu pp Partido.

Pen so ser meio diversionismoda Marta atacar um instrumento de luta criado pelo Movimento LGBTs no MUNDO, ao invés de atacar o problema principal de nossa cidadania, ou seja, os apoiadores do Governo (lembro do primeiro discurso da Dilma, com a presença do Sr. Magno Malta, aparecia a Dilma e ele logo atrás, alguém lembra deste fato?).

Precisamos realmente discutirmos as Paradas, tornando-as cada vez mais em instrumentos de visiblidade de nossas demandas, e a Marta tem que começar a criticar a base aliada, que é o grande estorvo a conguista de direitos para os LGBTs.

Qt a um plano estratégico de ações a serem conquistadas, como a proposta do Leo, penso ser muito interessante podermos nos movimentar em torno disto

Roberto Gonçale
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http://mixbrasil.uol.com.br/ pride/politica/ marta-suplicy- critica-parada- gay-em-entrevist a.html

Marta Suplicy critica Parada Gay em entrevista

A senadora eleita pelo PT paulista Marta Suplicy, criticou as Paradas
Gays em entrevista concedida pela Folha de S ão Paulo e publicada nesta
quinta-feira, 9.

Quando perguntada sobre sua avaliação em relação aos ataques homofóbicos
ocorridos recentemente em São Paulo, Marta respondeu: "Nós estamos
vivendo um enorme retrocesso na questão dos direitos dos homossexuais. O
meu projeto sobre a união civil data de 15 anos atrás. Nós caminhamos
enormemente na área jurídica, com grandes avanços que vão desde o
reconhecimento da união à adoção de crianças, e uma paralisação absoluta
no Congresso. Nem discussão tivemos nesses últimos anos. Quando você
tem uma sociedade paralisada nessas discussões você tem uma manifestação
mais explícita da homofobia".

Logo em seguida ela diz que prefere discutir leis que Parada Gays:
"mesmo que tenhamos hoje paradas gays importantes, elas acabam se
transformando em paradas festivas, e não em reconhecimento de direitos.
Como estamos hoje, se eu fosse obrigada a escolher, preferia não ter
parada gay e ter toda essa questão votada de forma positiva no
Congresso, porque na verdade o que almejamos são os direitos civis. A
parada gay serviu para dar um espaço na mídia, mas não serviu para a
transformação que precisa ser feita no país".

Ela termina comparando o Brasil à Argentina: "para você ter uma ideia,
quando o meu projeto sobre a união civil gay foi apresentado, a
Argentina era um país homofóbico quase. Hoje ela tem uma lei
extremamente avançada e Buenos Aires é "friendly city" para gays. E nós
aqui de "friendly city" temos espancamento na Avenida Paulista. Essa é a
diferença."

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