Olá Comp@s,
No  dia 07 de dezembro de 2010, familiares, amigos, parlamentares, autoridades,  ativistas, militantes e entidades dos Direitos Humanos e sociedade civil  organizada participaram do II ATO ALEXANDRE (V)IVO em frente ao novo Fórum de São Gonçalo – RJ por  ocasião da segunda audiência do processo criminal que se encontra na 4ª Vara  Criminal sobre o assassinato do adolescente Alexandre Thomé Ivo Rajão, 14 anos,  morto no dia 21 de junho de 2010 e que se tivesse dado tempo, completaria 15  anos de idade no dia 30 de novembro de 2010. 
Os fatos ocorridos com relação ao crime de  ódio são de conhecimento público e exposto, principalmente, pelos veículos de  comunicação, jornais e TV. Desde o assassinato do ALE estamos empenhado na luta  por justiça, para que os ditos supostos assassinos sejam condenados, e que não  haja impunidade. Existem várias provas: laudo pericial do  carro apreendido pela 72ª DP; registro das conversas a partir da quebra do  sigilo telefônico dos ditos supostos assassinos; resultado do teste de DNA da  mãe que aponta compatibilidade sanguínea com o sangue encontrado no laudo  pericial do carro; registro dos depoimentos das testemunhas, e particularmente,  do médico-legista, e mais recentemente estamos esperando o laudo genético de  identificação biológica por análise de DNA da própria vítima, a partir da  exumação do corpo. Tudo nos leva a crer que os supostos assassinos, que  respondem ao processo em liberdade, são os verdadeiros criminosos.
Nesses quase 6 (seis) meses do assassinato  do nosso Alexandre, o II ATO e VIGÍLIA contou com quase cem pessoas, com  intervenções artístico-culturais e de depoimentos pessoais, embaixo de um forte  sol torrencial, sem sombra e água fresca, das 15h às 23 horas, diferente do  nosso primeiro ATO no Auditório da Faculdade de Formação de Professores da UERJ  de São Gonçalo, com ar-condicionado e a noite. A presença dos movimentos  sociais, como LGBT (Grupo Liberdade de São Gonçalo, Grupo Arco-Íris e LBL-RJ),  mulheres (MMSG), culturais (ConCultura), sindicais (SEPE e SINDSPREV),  estudantis, acadêmico-profissionais (CRESS e OAB), professores, comunidade em  geral e várias lideranças e representações de partidos políticos, como o mandato  do Deputado Estadual Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comissão de Direitos  Humanos da ALERJ, do mandato da Senadora Fátima Cleide (PT), do mandato da  Senadora Serys  Slhessarenko (PT), os  Deputados Federal e Estadual eleitos, respectivamente, Jean Wyllys (PSOL) e  Janira Rocha (PSOL), o Representante do mandato do Vereador Renatinho (PSOL) de  Niterói, que entregou a mãe, Angélica Ivo, uma Moção aprovada pela Câmara dos  Vereadores de Niterói, o Representante do Setorial LGBT do PT-RJ, bem como   Representações oficiais da Secretaria Especial de Direitos Humanos  da Presidência da República, da Superintendência de Direitos Individuais,  Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos  Humanos do Rio de Janeiro, da Coordenadoria Municipal dos Direitos LGBT da  Prefeitura do Rio de Janeiro e do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da  Defensoria Pública da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro, além da  presença de jornalistas no local que deu visibilidade ao evento, através de  diversas mídias, blog, sites, jornais impressos, rede de TV, etc, incluindo os  diversos apoios de centenas de entidades e personalidades públicas que não  puderam estar presentes ao local, como GTNM-RJ, ABEPSS, CRP-RJ, ABGLT, LBL  dentre tantos outros que não daria aqui para assinalar que assinaram manifesto,  publicaram em seus veículos de comunicação e estão juntos nessa luta por  Justiça, contra a Impunidade e a Tortura.
No mesmo dia 07 de dezembro, pela manhã,  tivemos audiência com o Procurador Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro  em exercício e o Sub-Procurador de Direitos Humanos do Ministério Público, a  partir de uma Carta-Ofício assinada pelos seguintes parlamentares: Senadora  Fátima Cleide, Deputado Federal Iran Barbosa, Deputado Federal Carlos Abicalil,  Deputada Federal Fátima Bezerra, Deputada Federal Manuela D’Avila, Deputada  Federal Iriny Lopes, Deputada Federal Cida Diogo, Deputado Federal Eleito Jean  Wyllys, Deputado Estadual Marcelo Freixo e Deputada Estadual Eleita Janira Rocha  e centenas de entidades de DDHH, LGBT, intelectuais, ativistas e militantes  diversos. Nossa reivindicação junto ao Ministério Público, a partir do seu  empenho e autoridade pública, é que se faça um levantamento detalhado do local  do crime, incluindo testemunhas oculares no entorno onde o corpo foi encontrado,  bem como a apreensão da camisa da vítima que foi usada para seu enforcamento.  Com esses dados e os demais elementos de prova existente nos Autos, esperamos  que o MP leve os supostos assassinos a julgamento com a  acusação de homicídio  triplamente qualificado e tortura ao adolescente Alexandre Ivo que foi  barbaramente assassinado.
Estamos usando, de forma coletiva, junto  aos movimentos em defesa dos direitos humanos e pelo direito à vida, a única  arma que temos, NOSSA VOZ, transformando o nosso LUTO em LUTA!
Saudações fraternas e continuando na  luta! 
Angélica Ivo – mãe
Paula Ivo – irmã
Prof. Marco José Duarte (UERJ) -  primo
P.S: Estamos socializando esse relato com fotos do II ATO ALEXANDRE  (V)IVO que se realizou em frente ao Fórum de São  Gonçalo por ocasião da II Audiência na 4ª Vara Criminal também em um Blog criado  para essa finalidade: http://alexandrevivo.blogspot.com/
Notícias do ATO na Mídia:
REDE RECORD TV:
://videos.r7.com/skinheads-acusados-de-homicidio-prestam-depoimento-no-rio/idmedia/a84816b71d1459c9598b19a02daaca74-1.html(saiu também na TV Band, mas não conseguimos acessar via net a  notícia)
Jornal O São Gonçalo:
Revista A CAPA:
Jornal O Fluminense:
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