domingo, outubro 10, 2010

Programa Mais você da GLOBO - fala Adoção de crianças por pessoas no mesmo sexo

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http://mediacaofamiliar.blogspot.com/2010/10/adocao-de-criancas-por-pessoas-no-mesmo.html

Mais Você desta quarta-feira tratou de um tema que ainda gera muita discussão e polêmica: a adoção de crianças por casais homossexuais. O Brasil já reconhece, na prática, a união estável entre pessoas do mesmo sexo e garante direitos e deveres de um casal heterossexual. E um deles é a adoção. E isso é mais uma esperança para as mais de 20 mil crianças aptas para a adoção e as 100 mil que vivem em abrigos espalhados pelo país.


Em Bagé, no Rio Grande do Sul, Luciana Reis e Lídia Guteres, que vivem juntas, conseguiram adotar uma criança. Foi o primeiro caso que se tem notícia no Brasil. A decisão saiu em abril de 2010. Essa decisão do Superior Tribunal de Justiça, com relação ao casal de Bagé, foi histórica e abriu jurisprudência.


Em agosto, o Supremo Tribunal Federal também decidiu a favor de casais homossexuais. O STF garantiu o direito de um casal do Paraná a adotar uma criança em conjunto.
Toni Reis e David Harrad vivem juntos há 20 anos e vão realizar o sonho de ter filhos.


Para falar mais sobre o assunto, Ana Maria conversou com a desembargadora Maria Berenice. “É importante que os pais tenham o contrato de união estável. Torna tudo mais fácil. O processo é sempre muito demorado porque a ideia inicial é a de manter a criança com a sua família biológica. Mas nem sempre é o melhor pra ela”, disse.


Ana Maria também recebeu o casal Carlos Alberto Marques e André Luiz de Souza. Os dois estão juntos há quatro anos e adotaram duas meninas, a Vanessa e a Valesca. “Nós fizemos um contrato de união estável e isso foi usado para que conseguíssemos adotá-las. Nós a adotamos no nome de nós dois, o que é uma grande alegria”, disse Carlos.


Os dois contaram que as filhas têm uma vida normal. “Hoje elas fazem natação, balé e capoeira. O nosso orgulho é que estamos conseguindo criá-las com a ajuda de Deus e de muitos amigos”, contou Carlos.


André, por sua vez, explicou que as pessoas precisam dar fim ao preconceito e entender que os homossexuais podem cuidar de crianças como qualquer outra pessoa. “Somos uma família

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