Fábulo Nascimento (terceiro, a partir da dir.)
participou de reunião com representantes do MP, polícia e da área da educação
para tratar do assunto - Foto: Divulgação
O coordenador de Diversidade Sexual da Secretaria da Justiçae dos Direitos
Humanos (SJDH), Fábulo Nascimento da Rosa, esteve na última terça-feira (20) em
Santo Ângelo, Região das Missões, para acompanhar a denúncia de agressão a um
adolescente de 15 anos na saída da Escola Estadual Onofre Pires. O fato ocorreu
no dia 13 de março e uma ocorrência policial foi registrada pela vítima. A
violência teria motivação homofóbica, uma vez que o adolescente é
homossexual.
Na cidade, o coordenador acompanhou uma reunião na 14ª Coordenadoria Regional
de Educação (14ª CRE) com representantes da Secretaria Estadual da Educação, do
Ministério Público, da Delegacia de Polícia, da 14ªCRE, além da direção e
professores da Escola Onofre Pires.
Depois da reunião, o coordenador de Diversidade Sexual da SJDH visitou o
adolescente e sua mãe, colocando a secretaria à disposição para auxiliar a
família. A pedido da própria vítima, o programa "Rio Grande Sem Homofobia"
viabilizará o atendimento psicológico para mãe e filho.
"Em nenhum momento, ele (adolescente) culpa a escola ou questiona a qualidade
de educação ali oferecidos, muito pelo contrário, inclusive ele afirma que
enquanto estava sendo agredido na rua, a diretora e vice-diretora da escola
prestaram-lhe socorro para seu alívio”, relatou Fábulo, sobre o incidente.
A SJDH, através de uma parceria com a Fundação de Recursos Humanos (FRDH) e a
Unicruz, realizará em Santo Ângelo um Seminário de Educaçãopara a Diversidade
Sexual, voltado a servidores da educação e da saúde com o objetivo de capacitar
os profissionais das duas áreas sobre a livre expressão sexual e o bullying
homofóbico.
"O adolescente contou que fez a denúncia via redes sociais, pois não sabia
para quem pedir ajuda, e quer que seu caso sirva de exemplo para muitos
adolescentes que também são vítimas diariamente de homofobia”, conclui o
coordenador.
Depois da reunião com autoridades, Fábulo (à esq.) foi conversar com a vítima e oferecer auxílio em nome da SJDH
http://www.sjdh.rs.gov.br/?model=conteudo&menu=1&id=808&pg
ABGLT faz campanha para incentivar alunos a
denunciar homofobia
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais (ABGLT) lançou uma campanha para incentivar os estudantes vítimas de
homofobia nas escolas a denunciar as agressões. "Se você é um estudante LGBT e
foi vítima de bullying homofóbico ou qualquer outro tipo de agressão física ou
simbólica na escola, denuncie", diz o cartaz da campanha.
A entidade recomenda os estudantes que registrem um boletim de ocôrrência em caso de agressão, liguem gratuitamente para o Disque 100, e ainda enviem a denúncia para presidencia@abglt.org.br, para que possa acompanhar os casos. Segundo a ABGLT, a campanha é motivada pelo aumento do número de casos de alunos vítimas de homofobia no ambiente escolar.
No começo da semana, a entidade divulgou o caso de um estudante de 15 anos que sofreu agressões em uma escola de Santo Ângelo, no interior do Rio Grande do Sul. Após a agressão, o menino encaminhou um e-mail relatando o drama da homofobia para a ABGLT. O relato ganhou repercussão na internet e o caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia da cidade.
A ABGLT cobra do governo federal o lançamento de um kit de combate a homofobia nas escolas, que havia sido vetado pela presidente Dilma Rousseff no ano passado, após pressão da bancada religiosa no Congresso Nacional. O então ministro da Educação, Fernando Haddad, havia prometido que o material seria refeito, mas na semana passada o atual ministro, Aloizio Mercadante, disse que o kit não resolve o problema da homofobia.
Em nota, a entidade disse que "lamenta profundamente as equivocadas declarações do ministro e manifesta sua indignação com mais esta atitude de homofobia institucional do governo Dilma Rousseff, cuja credibilidade para as políticas públicas de proteção da população LGBT parece estar a ponto de se esgotar por completo".
Segundo a ABGLT, a crítica à posição do governo federal sobre o assunto vai nortear a 3ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, que acontece no dia 16 de maio, em Brasília (DF). "Vamos cobrar a conta de centenas de mortes e outras formas de violências praticadas contra milhões de brasileiras e brasileiros, em decorrência de sua orientação sexual e identidade de gênero", informou a entidade em comunicado divulgado após as declarações de Mercadante.
A entidade recomenda os estudantes que registrem um boletim de ocôrrência em caso de agressão, liguem gratuitamente para o Disque 100, e ainda enviem a denúncia para presidencia@abglt.org.br, para que possa acompanhar os casos. Segundo a ABGLT, a campanha é motivada pelo aumento do número de casos de alunos vítimas de homofobia no ambiente escolar.
No começo da semana, a entidade divulgou o caso de um estudante de 15 anos que sofreu agressões em uma escola de Santo Ângelo, no interior do Rio Grande do Sul. Após a agressão, o menino encaminhou um e-mail relatando o drama da homofobia para a ABGLT. O relato ganhou repercussão na internet e o caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia da cidade.
A ABGLT cobra do governo federal o lançamento de um kit de combate a homofobia nas escolas, que havia sido vetado pela presidente Dilma Rousseff no ano passado, após pressão da bancada religiosa no Congresso Nacional. O então ministro da Educação, Fernando Haddad, havia prometido que o material seria refeito, mas na semana passada o atual ministro, Aloizio Mercadante, disse que o kit não resolve o problema da homofobia.
Em nota, a entidade disse que "lamenta profundamente as equivocadas declarações do ministro e manifesta sua indignação com mais esta atitude de homofobia institucional do governo Dilma Rousseff, cuja credibilidade para as políticas públicas de proteção da população LGBT parece estar a ponto de se esgotar por completo".
Segundo a ABGLT, a crítica à posição do governo federal sobre o assunto vai nortear a 3ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, que acontece no dia 16 de maio, em Brasília (DF). "Vamos cobrar a conta de centenas de mortes e outras formas de violências praticadas contra milhões de brasileiras e brasileiros, em decorrência de sua orientação sexual e identidade de gênero", informou a entidade em comunicado divulgado após as declarações de Mercadante.
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Um comentário:
Bom dia! Eu conheço esse caso abordado, o homosexual agia de forma pudorosa em sala de aula e no recreio, provocando os meninos e assediando-os, manipulando seus orgãos genitais. Dessa forma tão horrível de ser os agortos perderam a cabeça e deram uns murros no homosexual. Não é certo bater em ninguém, mas também não é certo ficar provocando e insinunado bagacerice.
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