quinta-feira, setembro 22, 2011

PC prende cinco suspeitos de torturar, queimar e matar travesti.

PC prende cinco suspeitos de torturar, queimar e matar travesti.


Além de ser atingido por golpes de faca, marretas e alavancas, o corpo de Roberta foi queimado com óleo fervendo.

A Polícia Civil apresentou na manhã desta quinta-feira (15) os resultados das investigações de um crime que chocou os moradores de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Cinco suspeitos foram presos e um homem ainda está sendo procurado. Todos são acusados de torturar, queimar e matar um travesti no Bairro Palmital, no dia 20 de agosto.

Segundo o títular da Delegacia de Homicídios de Santa Luzia, Christiano Xavier, o grupo foi preso durante uma operação realizada na quarta-feira (14). O crime teria sido planejado pelo companheiro da vítima, Edmar Antunes de Jesus, conhecido como Tatá, de 24 anos, que está foragido, provavelmente, no Estado da Bahia.

As investigações apontam que o travesti, Alberto Machado Amorim, mais conhecido como Roberta, morava junto com Edmar há pouco mais de um mês no Bairro Palmital. Os dois teriam se conhecido dentro do presídio de São Joaquim de Bicas, em 2010, quando cumpriam pena.

A morte de Roberta teria começado a ser planejada por causa da venda de uma casa no Bairro Juliana, Região Norte da Capital, pela qual ela receberia R$ 13 mil. Interessado no dinheiro, o mentor do homicídio arquitetou um plano, mas para executá-lo precisaria da ajuda de outras pessoas.

Na noite de sábado (20), Edmar acompanhado de Erick Pablo Teotônio Ferreira, 20 anos, Paulo Sérgio Pereira, 23, Alessandro Pereira das Neves Junior, 18, e dois adolescentes, surpreenderam Roberta dentro de casa.

O travesti foi amarrado na cama com cordões de sapato e torturado com requintes de crueldade. Além de ser atingido por golpes de faca, marretas e alavancas, o corpo foi queimado com óleo fervendo.

Depois da seção de tortura, que durou aproximadamente três horas, os criminosos embrulharam a vítima em um colchão e a arrastaram até um campo de futebol da região. Junto a entulhos de lixo, o grupo ainda colocou fogo em Roberta que estava viva.

Segundo Xavier, Edmar teria prometido aos comparsas que em troca da ajuda pagaria R$ 300, valor que Roberta estaria devendo para terminar de quitar o barracão, onde morava com o companheiro. Curiosamente, o barracão já havia sido palco de um outro homicídio, em novembro de 2009.

Ainda de acordo com as investigações, no dia seguinte ao crime, Edmar pediu à mãe do travesti a quantia de R$ 10 mil, alegando que não tinha envolvimento no crime e que estava correndo risco de vida. A mulher teria dado apenas R$ 270 e disse que ia para o Estado da Bahia. Desde então, não foi mais visto.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br
Data: 15/09/2011 - 14:50

SINDPOL-MG.
Polícia prende cinco suspeitos
de matar travesti em Minas Gerais
Companheiro da vítima seria o mandante do crime e está foragido
Do R7, com Hoje em Dia
PublicidadeA Polícia Civil de MInas Gerais apresentou, na manhã desta quinta-feira (15), cinco suspeitos presos por torturar, queimar e matar um travesti em Santa Luzia, na região metropolitana de Bele Horizonte (MG), no dia 20 de agosto.
Segundo o títular da Delegacia de Homicídios de Santa Luzia, Christiano Xavier, o grupo foi preso durante uma operação realizada na quarta-feira (14). O crime teria sido planejado pelo companheiro da vítima, Edmar Antunes de Jesus, conhecido como Tatá, de 24 anos, que está foragido, provavelmente, no Estado da Bahia.
As investigações apontam que o travesti, Alberto Machado Amorim, mais conhecido como Roberta, morava junto com Edmar há pouco mais de um mês no bairro Palmital. Os dois teriam se conhecido dentro do presídio de São Joaquim de Bicas, em 2010, quando cumpriam penas.
A morte de Roberta teria começado a ser planejada por causa da venda de uma casa no bairro Juliana, região norte de BH, pela qual ela receberia R$ 13 mil. Interessado no dinheiro, o mentor do homicídio arquitetou um plano, mas para executá-lo precisaria da ajuda de outras pessoas.
O travesti foi amarrado na cama com cordões de sapato e torturado. Além de ser atingido por golpes de faca, marretas e alavancas, o corpo foi queimado com óleo fervendo.
Ainda de acordo com as investigações, no dia seguinte ao crime, Edmar pediu à mãe do travesti a quantia de R$ 10 mil, alegando que não tinha envolvimento no crime e que estava correndo risco de morte. A mulher teria dado apenas R$ 270 e disse que ia para o Estado da Bahia. Desde então, não foi mais visto.

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