Por redação LADO A
Em pesquisa realizada no mês de julho pela Lado A, 72% dos eleitores aprovaram uma vaia coletiva para a presidenta nas Paradas Gays “Para mostrar que os gays estão descontentes”, contra 28% eu acreditam que as vaias são desnecessárias pois Dilma “é uma aliada dos gays”. A pesquisa surgiu depois que o assunto tomou conta da militância. A favor das vaias e propositor delas está o militante fundador do Grupo Gay da Bahia, o antropólogo Luiz Mott. Contra as vaias, está o presidente da ABGLT Toni Reis, que defende a presidenta com unhas e dentes. O descontentamento veio claramente depois que a presidente mandou suspender o programa Escola sem Homofobia e disse que não cabe ao governo fazer propaganda de “opção sexual” (sic). As suspeitas de que a proibição do programa foi resultado de um acerto com a ala evangélica para não chamar o então ministro da Casa Civil Antônio Palocci para depor no Congresso irritou os militantes que apoiaram as vaias propostas por Mott.
Como agravante para a situação dos gays no país está a falta de leis contra a homofobia, que torna o país recordista em assassinatos de homossexuais no mundo. Em 2010, foram 260 casos e este ano caminha para mais um recorde. Sem reação do governo federal, a percepção é que o governo não faz o que está em seu alcance para melhorar a qualidade de vida dos gays no país, como a proposição de uma lei, por decreto, ou mesmo maior participação do tema, de forma visível, nos ministérios.
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