domingo, julho 31, 2011

fale com a editoria Estudo revela importância da telenovela no combate à homofobia (0) Envie seu comentário O folhetim tem atuação educativa e transformadora na opinião dos telespectadores heterossexuais a respeito da causa LGBT. Ateus e agnósticos são os que mais rechaçam tramas do gênero, seguidos por evangélicos 21.07.2011| 01:30 Hugo (esq.) e Eduardo: trama minimizada em Insensato Coração (REPRODUÇÃO DA TV) Em contraste à decisão da direção da Rede Globo de Televisão de minimizar a trama do casal Eduardo, interpretado por Rodrigo Andrade, e Hugo, vivido por Marcos Damigo, na telenovela Insensato Coração, estudo mostra que os gays desse tipo de dramaturgia contribuem para que parte da audiência atribua mais qualidades boas à causa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros). A maioria das pessoas continua assistindo aos folhetins depois de o personagem gay aparecer. Ateus e agnósticos são os que mais rechaçam tramas do gênero, seguidos por evangélicos, apesar de esse número afetar pouco a audiência final. É o que revela a dissertação de mestrado Os efeitos de personagens LGBT de telenovela na formação de opinião dos telespectadores sobre a homossexualidade, defendida em 2009 na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pelo jornalista, professor de Comunicação da Uninove e mestre em comunicação e semiótica, Welton Trindade. Trindade provou que a telenovela tem atuação educativa e transformadora na opinião dos telespectadores heterossexuais a respeito da causa LGBT, contribuindo para a diminuição da homofobia. O levantamento foi realizado no Distrito Federal, com 260 telespectadores heterossexuais de novelas, com mais de 16 anos, que assistiram a uma das seis produções das nove nos anos de 2004 a 2008, na Globo. As proporções de sexo, idade, classe social foram planejadas exatamente de acordo com o perfil de audiência da trama das 9. horas O número de 260 pesquisados foi considerado ideal por cálculos de proporcionalidade dos quase 488 mil telespectadores do DF. Considerando 51,8% dos pesquisados sem convivência com gays, mas todos assistindo a tramas e personagens LGBT, “a telenovela coloca mais da metade dos telespectadores em contato com um universo que extrapola seu cotidiano, trazendo-lhes novas questões para lidar. E conhecendo-as, deixam de estranhá-las”, diz Trindade. A respeito da reação dos espectadores quando personagens gays aparecem, 23% dos entrevistados afirmaram que passaram a aceitar os gays com o tempo. Dentre estes que mudaram de opinião, 18,6% citaram os meios de comunicação como causa. “O fato de ter ‘convivido’ com homossexuais na telenovela causou importantes mudanças nos telespectadores”, afirmou a pesquisa, que ainda mostrou que 39,4% dos questionados passaram a atribuir mais qualidades boas a LGBT por influência dos folhetins. (das agências de notícias) Por quê ENTENDA A NOTÍCIA Fenômeno cultural e social, as telenovelas interferiram na transformação dos costumes no Brasil, desde o início da popularização do gênero. A presença das temáticas relacionadas a homossexuais é objeto de polêmica, sobretudo com grupos religiosos.

O folhetim tem atuação educativa e transformadora na opinião dos telespectadores heterossexuais a respeito da causa LGBT. Ateus e agnósticos são os que mais rechaçam tramas do gênero, seguidos por evangélicos
21.07.2011| 01:30

Hugo (esq.) e Eduardo: trama minimizada em Insensato Coração (REPRODUÇÃO DA TV)


Em contraste à decisão da direção da Rede Globo de Televisão de minimizar a trama do casal Eduardo, interpretado por Rodrigo Andrade, e Hugo, vivido por Marcos Damigo, na telenovela Insensato Coração, estudo mostra que os gays desse tipo de dramaturgia contribuem para que parte da audiência atribua mais qualidades boas à causa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros). A maioria das pessoas continua assistindo aos folhetins depois de o personagem gay aparecer.

Ateus e agnósticos são os que mais rechaçam tramas do gênero, seguidos por evangélicos, apesar de esse número afetar pouco a audiência final. É o que revela a dissertação de mestrado Os efeitos de personagens LGBT de telenovela na formação de opinião dos telespectadores sobre a homossexualidade, defendida em 2009 na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pelo jornalista, professor de Comunicação da Uninove e mestre em comunicação e semiótica, Welton Trindade.
Trindade provou que a telenovela tem atuação educativa e transformadora na opinião dos telespectadores heterossexuais a respeito da causa LGBT, contribuindo para a diminuição da homofobia. O levantamento foi realizado no Distrito Federal, com 260 telespectadores heterossexuais de novelas, com mais de 16 anos, que assistiram a uma das seis produções das nove nos anos de 2004 a 2008, na Globo. As proporções de sexo, idade, classe social foram planejadas exatamente de acordo com o perfil de audiência da trama das 9. horas O número de 260 pesquisados foi considerado ideal por cálculos de proporcionalidade dos quase 488 mil telespectadores do DF.
Considerando 51,8% dos pesquisados sem convivência com gays, mas todos assistindo a tramas e personagens LGBT, “a telenovela coloca mais da metade dos telespectadores em contato com um universo que extrapola seu cotidiano, trazendo-lhes novas questões para lidar. E conhecendo-as, deixam de estranhá-las”, diz Trindade.
A respeito da reação dos espectadores quando personagens gays aparecem, 23% dos entrevistados afirmaram que passaram a aceitar os gays com o tempo. Dentre estes que mudaram de opinião, 18,6% citaram os meios de comunicação como causa. “O fato de ter ‘convivido’ com homossexuais na telenovela causou importantes mudanças nos telespectadores”, afirmou a pesquisa, que ainda mostrou que 39,4% dos questionados passaram a atribuir mais qualidades boas a LGBT por influência dos folhetins. (das agências de notícias)


Por quê




ENTENDA A NOTÍCIA


Fenômeno cultural e social, as telenovelas interferiram na transformação dos costumes no Brasil, desde o início da popularização do gênero. A presença das temáticas relacionadas a homossexuais é objeto de polêmica, sobretudo com grupos religiosos.

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