Educadora questiona sexualidade de aluno de 11 anos
Em carta, diretora sugere que mãe
fique atenta à sexualidade do filho
Um estudante de 11 anos foi suspenso por dois dias da Escola Estadual Armandina Marques, em Salvador, porque, de acordo com a vice-diretora Magnólia Oliveira, estaria “fazendo ousadia e indecência” com um colega de classe. Além de questioná-lo sobre a orientação sexual, a vice-diretora escreveu uma carta para a mãe do menino afirmando que ele não estava sendo respeitado na escola por se comportar de maneira inadequada.
A criança contou que tudo começou por conta de uma brincadeira em que foi mal interpretado. “Eu estava balançando a cabeça de um colega e a vice-diretora perguntou se eu gostava de homem ou de mulher”, relatou. Apenas ele foi levado para a diretoria e recebeu a suspensão. De acordo com a vice-diretora, o outro aluno que fazia parte da brincadeira não foi chamado porque ele é quem estava sendo “assediado”.
O aluno acusado foi obrigado a levar uma carta para a mãe, escrita pela vice-diretora. Em entrevista concedida à TV Globo da Bahia, a mãe do menino desabafou: “Ela perguntou a ele se preferia o sexo feminino ou masculino e no final me mandou prestar atenção no meu filho. Eu acho que nessa carta, ela afirmou o que disse ao meu filho. Porque ela mandou eu prestar atenção nele? Eu sei o sexo dele. Ele é uma criança!”
A mãe da criança procurou a direção da escola e registrou uma queixa na Secretaria Estadual de Educação da Bahia. A vice-diretora confirmou tudo o que foi denunciado pela mãe do aluno. Em nota, a Secretaria de Educação afirmou que a conduta da vice-diretora não está de acordo com a política de Educação no Estado e, após a apuração do caso, decidiu exonerá-la nesta sexta-feira. “A orientação repassada a todos os gestores de escolas públicas é de atuação pedagógica na perspectiva de construção do indivíduo e sua cidadania, com inclusão social, de gênero e de respeito à diversidade”, informou a Secretaria.
A criança contou que tudo começou por conta de uma brincadeira em que foi mal interpretado. “Eu estava balançando a cabeça de um colega e a vice-diretora perguntou se eu gostava de homem ou de mulher”, relatou. Apenas ele foi levado para a diretoria e recebeu a suspensão. De acordo com a vice-diretora, o outro aluno que fazia parte da brincadeira não foi chamado porque ele é quem estava sendo “assediado”.
O aluno acusado foi obrigado a levar uma carta para a mãe, escrita pela vice-diretora. Em entrevista concedida à TV Globo da Bahia, a mãe do menino desabafou: “Ela perguntou a ele se preferia o sexo feminino ou masculino e no final me mandou prestar atenção no meu filho. Eu acho que nessa carta, ela afirmou o que disse ao meu filho. Porque ela mandou eu prestar atenção nele? Eu sei o sexo dele. Ele é uma criança!”
A mãe da criança procurou a direção da escola e registrou uma queixa na Secretaria Estadual de Educação da Bahia. A vice-diretora confirmou tudo o que foi denunciado pela mãe do aluno. Em nota, a Secretaria de Educação afirmou que a conduta da vice-diretora não está de acordo com a política de Educação no Estado e, após a apuração do caso, decidiu exonerá-la nesta sexta-feira. “A orientação repassada a todos os gestores de escolas públicas é de atuação pedagógica na perspectiva de construção do indivíduo e sua cidadania, com inclusão social, de gênero e de respeito à diversidade”, informou a Secretaria.
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