Publicado em 01/04/2011, 18:35
Última atualização às 18:51
São Paulo – O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) promete apresentar uma fotografia de um cunhado "75% negro, 25% branco" para provar que não é racista, segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. A definição das proporções é atribuída ao próprio parlamentar. Segundo a assessoria de imprensa da TV Bandeirantes, em que foi veiculada a entrevista, uma "participação rápida" foi gravada na quinta-feira (31), em Brasília (DF), com o humorista Rafael Cortez.
A emissora não confirma o teor da participação, nem se há menção ao cunhado. Bolsonaro terá espaço para "justificar os absurdos que falou", segundo confidenciou uma assessora de imprensa do canal.
Desde segunda-feira (28), quando foi ao ar uma entrevista concedida pelo deputado a um programa de TV, foi feita uma série de pedidos de abertura de processos na corregedoria da Câmara dos Deputados contra ele, por declarações racistas e homofóbicas.
No programa da última segunda, ele associou pessoas negras à ideia de promiscuidade, quando questionado sobre como reagiria caso um filho seu se casasse com uma negra – ele alega ter entendido erradamente a pergunta. Na entrevista e, depois, durante a semana, Bolsonaro fez reiterados ataques e críticas a homossexuais e a iniciativas que defendem os direitos relacionados à diversidade sexual.
Desde então, o deputado acumula pelo menos seis representações contra ele junto à Corregedoria da Câmara. O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), declarou ter encaminhado os pedidos nesta sexta-feira (1º).
"Se o sistema de cotas é justo para o ensino, deve também ser a representação federal. Mesmo sendo autor da proposição, por coerência, votarei contra essa matéria", disse o parlamentar no texto do projeto.
A emissora não confirma o teor da participação, nem se há menção ao cunhado. Bolsonaro terá espaço para "justificar os absurdos que falou", segundo confidenciou uma assessora de imprensa do canal.
Desde segunda-feira (28), quando foi ao ar uma entrevista concedida pelo deputado a um programa de TV, foi feita uma série de pedidos de abertura de processos na corregedoria da Câmara dos Deputados contra ele, por declarações racistas e homofóbicas.
No programa da última segunda, ele associou pessoas negras à ideia de promiscuidade, quando questionado sobre como reagiria caso um filho seu se casasse com uma negra – ele alega ter entendido erradamente a pergunta. Na entrevista e, depois, durante a semana, Bolsonaro fez reiterados ataques e críticas a homossexuais e a iniciativas que defendem os direitos relacionados à diversidade sexual.
Desde então, o deputado acumula pelo menos seis representações contra ele junto à Corregedoria da Câmara. O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), declarou ter encaminhado os pedidos nesta sexta-feira (1º).
Cota de ironia
No início de março, antes de se envolver na polêmica, Bolsonaro reapresentou um projeto de lei que destina metade das 513 vagas da Câmara para negros e pardos. Em entrevista à imprensa, ele explicou: "Não chega ao deboche, eu chamo a atenção. É irônico, mas sério, que a gente chama a atenção para a indústria das cotas neste país"."Se o sistema de cotas é justo para o ensino, deve também ser a representação federal. Mesmo sendo autor da proposição, por coerência, votarei contra essa matéria", disse o parlamentar no texto do projeto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário