quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Travestis presar irregularmente no Piauí - UM ABSURDO!


 

Repasso abaixo notícia sobre prisão de 04 travestis aki em Teresina. É uma sucessão de absurdos a prisão delas. O inicio da história é bem recorrente: uma fez o programa com a suposta "vítima", como não recebeu, teria pego a carteira de seu cliente.
O q vem depois é de causar indignação: o fato ocorreu na madrugada. No dia seguinte, às 10h30min, a polícia (sem ordem judicial) invadiu  a cada delas e as autuou  "em flagrante", levando, inclusive, uma travesti q na noite do ocorrido estava em casa dormindo. Foram autuadas por roubo, mesmo não tendo sido encontrada a faca de q suposta vítima faz referência.
A advogada entrará hoje com o pedido de relaxamento das prisões. Tb estudamos medidas contra o delegado q as prendeu e os policiais militares q invadiram a casa.
Vejam abaixo as notícias.
Saudaçoes matizianas,
Marinalva Santana
15/02/11, 15:59

Grupo Matizes pedirá liberdade de travestis acusadas de roubar taxista

Advogada Audrey Magalhães aponta inconsistências no inquérito policial que podem desclassificar o crime.

 

O Grupo Matizes vai entrar com pedido de relaxamento de prisão dos quatro travestis detidas pelo 4º Distrito Policial, zona Sul de Teresina. A diretora da entidade, Marinalva Santana, e a advogada Audrey Magalhães foram até a delegacia e conversaram com os acusados de assaltar um motorista de táxi. 


Na versão das travestis, exibida ontem na TV Cidade Verde, a suposta vítima teria feito um programa e se recusado a pagar o valor combinado pelo serviço sexual. 

Marcela, Marlinha, Mayara e Paloma foram presas em flagrante acusadas de roubar R$ 380 e um telefone celular. O taxista declarou para a polícia que tinha ido socorrer um carro que estava quebrado na mesma região onde os travestis fazem ponto. 

De acordo com o Matizes, Paloma denunciou ter sido agredida pela suposta vítima e mostrou ferimentos na perna esquerda. 

Audrey Magalhães informou que existem várias inconsistências no Inquérito Policial que possibilitam, inclusive, a desclassificação do crime de que as travestis estão sendo acusadas.
Da Redação

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