http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/01/27/bombeiro-preso-no-litoral-de-sp-apos-espancar-homossexual-que-conheceu-na-web-923617428.asp
SÃO PAULO - A Justiça decretou a prisão preventiva de um bombeiro
temporário, de 21 anos, pertencente ao grupamento de Cubatão, no
litoral de São Paulo, após inquérito policial concluir que ele
espancou e tentou matar um funcionário público de Santos, de 31 anos.
Os dois se conheceram em um site de relacionamento na internet e
marcaram um encontro, em Praia Grande. O acusado alega que estava
esperando uma mulher, enquanto a vítima disse ter revelado que era
homossexual.
O caso começou no final no ano passado, quando os envolvidos se
conheceram em uma comunidade virtual, ambos em busca de um parceiro.
Após conversarem pela internet, eles resolveram se encontrar no último
dia 16 janeiro, um domingo. A vítima foi até a casa do acusado, em
Praia Grande, e acabou sendo espancada com um taco de madeira. O homem
teve ferimentos profundos na cabeça.
Em seguida, o funcionário público, que é homossexual, foi coberto por
um lençol branco e colocado no porta-malas do carro do bombeiro, que
saiu dirigindo logo em seguida do local. Em determinado ponto, em uma
avenida movimentada da Cidade, o veículo diminuiu a velocidade e o
homem conseguiu escapar do automóvel. Ele correu em direção a um
restaurante, e foi socorrido até o Pronto Socorro da cidade, onde
permaneceu internado até o dia 20, quinta-feira.
Assim que fui notificado do caso, no mesmo dia da alta da vítima, pedi
a prisão provisória de cinco dias do acusado para o comandante dos
Bombeiros de Cubatão. Ele ficou preso até sair a decisão do juiz, esta
semana - explicou o delegado titular do 1º Distrito Policial de Praia
Grande, Luis Evandro Medeiros.
O bombeiro, que também é professor de caratê e atleta profissional,
responderá o processo criminal por tentativa de homicídio em regime
fechado, em uma cadeia militar de Santos.
Ainda segundo o delegado, que investigou o caso, as versões dos
envolvidos são diferentes. Enquanto a vítima diz que o bombeiro sabia
que ele era homossexual, o bombeiro alega que foi surpreendido ao
encontrar um homem em vez de uma mulher, a Gabi - ou Gabriela.
Nos registros da Polícia Civil de Praia Grande, o bombeiro, que
prestou depoimento na frente do próprio comandante e dos bombeiros e
de um advogado, disse que as conversas começaram há pouco mais de um
mês via Orkut. Segundo a versão dele, do outro lado estava uma "loira,
de olhos claros e super simpática". Ela identificou-se como Gabi. Após
aproximação, marcaram um encontro na casa dele, às 19 horas daquele
domingo.
Ao entrar, o bombeiro diz ter levado um susto ao encontrar um outro
homem que teria pulado sobre ele. Como forma de se defender, usou um
taco de madeira para contê-lo. Em seguida diz ter prestado socorro, ao
enrolar a vítima em um lençol para estancar o sangue e colocá-lo no
porta-malas do carro. O bombeiro disse que viu o homem pulando do
veículo, mas decidiu não ir atrás dele.
Já o funcionário público desmentiu a versão do bombeiro. Ele disse que
desde o início das conversas o bombeiro estava ciente da opção sexual
dele. O funcionário público diz que, em comum acordo, os dois
resolveram se encontrar.
Em frente ao Atacadão da Cidade, segundo a vítima, eles se
apresentaram. Em seguida, foram em direção à casa do bombeiro, que
fica nas proximidades. Quando entraram no imóvel, sem saber explicar,
ele foi espancado e enrolado em um lençol para conter os sangramentos
na cabeça, que resultaram em cerca de 20 pontos. O funcionário diz que
a intenção do bombeiro era se livrar do corpo. Ele, então, conseguiu
abrir o porta-malas e fugiu.
O caso só chegou ao conhecimento das autoridades na região no último
dia 20, quinta-feira. Foi quando a vítima recebeu alta do hospital e,
imediatamente, seguiu para o 1º Distrito Policial de Praia Grande,
onde prestou depoimento ao delegado titular, Luis Evandro. Lá, o
servidor disse também ter sido roubado, mas a moto e bens pessoais
foram encontrados logo em seguida.
A promotoria do município, assim como o juiz responsável pelo caso,
aceitou a denúncia feita pela polícia e determinou a detenção
preventiva do bombeiro, que terá que responder o processo em cárcere
privado.
Ainda durante as investigações, foi constatado que o acusado é atleta
oficial da Cidade de Cubatão e que dá aula de caratê. Além disso, na
temporada de verão, ele prestava serviços aos bombeiros.
SÃO PAULO - A Justiça decretou a prisão preventiva de um bombeiro
temporário, de 21 anos, pertencente ao grupamento de Cubatão, no
litoral de São Paulo, após inquérito policial concluir que ele
espancou e tentou matar um funcionário público de Santos, de 31 anos.
Os dois se conheceram em um site de relacionamento na internet e
marcaram um encontro, em Praia Grande. O acusado alega que estava
esperando uma mulher, enquanto a vítima disse ter revelado que era
homossexual.
O caso começou no final no ano passado, quando os envolvidos se
conheceram em uma comunidade virtual, ambos em busca de um parceiro.
Após conversarem pela internet, eles resolveram se encontrar no último
dia 16 janeiro, um domingo. A vítima foi até a casa do acusado, em
Praia Grande, e acabou sendo espancada com um taco de madeira. O homem
teve ferimentos profundos na cabeça.
Em seguida, o funcionário público, que é homossexual, foi coberto por
um lençol branco e colocado no porta-malas do carro do bombeiro, que
saiu dirigindo logo em seguida do local. Em determinado ponto, em uma
avenida movimentada da Cidade, o veículo diminuiu a velocidade e o
homem conseguiu escapar do automóvel. Ele correu em direção a um
restaurante, e foi socorrido até o Pronto Socorro da cidade, onde
permaneceu internado até o dia 20, quinta-feira.
Assim que fui notificado do caso, no mesmo dia da alta da vítima, pedi
a prisão provisória de cinco dias do acusado para o comandante dos
Bombeiros de Cubatão. Ele ficou preso até sair a decisão do juiz, esta
semana - explicou o delegado titular do 1º Distrito Policial de Praia
Grande, Luis Evandro Medeiros.
O bombeiro, que também é professor de caratê e atleta profissional,
responderá o processo criminal por tentativa de homicídio em regime
fechado, em uma cadeia militar de Santos.
Ainda segundo o delegado, que investigou o caso, as versões dos
envolvidos são diferentes. Enquanto a vítima diz que o bombeiro sabia
que ele era homossexual, o bombeiro alega que foi surpreendido ao
encontrar um homem em vez de uma mulher, a Gabi - ou Gabriela.
Nos registros da Polícia Civil de Praia Grande, o bombeiro, que
prestou depoimento na frente do próprio comandante e dos bombeiros e
de um advogado, disse que as conversas começaram há pouco mais de um
mês via Orkut. Segundo a versão dele, do outro lado estava uma "loira,
de olhos claros e super simpática". Ela identificou-se como Gabi. Após
aproximação, marcaram um encontro na casa dele, às 19 horas daquele
domingo.
Ao entrar, o bombeiro diz ter levado um susto ao encontrar um outro
homem que teria pulado sobre ele. Como forma de se defender, usou um
taco de madeira para contê-lo. Em seguida diz ter prestado socorro, ao
enrolar a vítima em um lençol para estancar o sangue e colocá-lo no
porta-malas do carro. O bombeiro disse que viu o homem pulando do
veículo, mas decidiu não ir atrás dele.
Já o funcionário público desmentiu a versão do bombeiro. Ele disse que
desde o início das conversas o bombeiro estava ciente da opção sexual
dele. O funcionário público diz que, em comum acordo, os dois
resolveram se encontrar.
Em frente ao Atacadão da Cidade, segundo a vítima, eles se
apresentaram. Em seguida, foram em direção à casa do bombeiro, que
fica nas proximidades. Quando entraram no imóvel, sem saber explicar,
ele foi espancado e enrolado em um lençol para conter os sangramentos
na cabeça, que resultaram em cerca de 20 pontos. O funcionário diz que
a intenção do bombeiro era se livrar do corpo. Ele, então, conseguiu
abrir o porta-malas e fugiu.
O caso só chegou ao conhecimento das autoridades na região no último
dia 20, quinta-feira. Foi quando a vítima recebeu alta do hospital e,
imediatamente, seguiu para o 1º Distrito Policial de Praia Grande,
onde prestou depoimento ao delegado titular, Luis Evandro. Lá, o
servidor disse também ter sido roubado, mas a moto e bens pessoais
foram encontrados logo em seguida.
A promotoria do município, assim como o juiz responsável pelo caso,
aceitou a denúncia feita pela polícia e determinou a detenção
preventiva do bombeiro, que terá que responder o processo em cárcere
privado.
Ainda durante as investigações, foi constatado que o acusado é atleta
oficial da Cidade de Cubatão e que dá aula de caratê. Além disso, na
temporada de verão, ele prestava serviços aos bombeiros.
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