quarta-feira, outubro 20, 2010

"NEUTRO pra mim, é sabão em pó!"

"-Venho aqui reiterar meu apoio entusiasmado à candidatura de Dilma. A forma de governar de Lula é diferente. Ele não fala fino com Washington, nem fala grosso com Bolívia e Paraguai. Por isso, é ouvido e respeitado no mundo todo. Nunca houve na história do país algo assim."
De CHICO BUARQUE, ontem no encontro - "CULTURA com DILMA"* - Teatro OI Casa Grande, Rio;


Entre outros artistas e intelectuais presentes ao encontro, estavam:
Alcione; Leonardo Boff; Marilena Chauí; Sérgio Mamberti, Oscar Niemeyer; Chico Buarque; Elba Ramalho; Rosemary; Antônio Pitanga; Alceu Valença; Geraldo Azevedo; Lecy Brandão; tia Surica; Osmar Prado; Paulo Betti; Ziraldo; Luiz Carlos Barreto; Marieta Severo; Beth Carvalho; Zeca Pagodinho -

"Deixa a Dilma me levar... Dilma leva eu...";

 “O caminho do desenvolvimento econômico, social e cultural é o da Dilma. A alternativa (José Serra) é o obscurantismo, é a intolerância, é a repressão, é o caminho do fascismo”, disse o escritor Emir Sader, um dos organizadores do ato a favor da candidata do PT.

Quem mais se aprofundou foi 'frei' Leonardo Boff, que discursou por mais de meia hora. Antes de defender os argumentos a favor de Dilma "Roussefff", ele brincou com a platéia. Dizendo-se fiel a alguns hábitos de monge, pediu um sinal a Deus.... Segundo ele, se o arquiteto Oscar Niemeyer comparecesse ao evento era senha divina de que a candidata de Lula estaria eleita.
“Eles ficaram montados sobre o poder durante 500 anos. O Lula entrou e 21 milhões saíram da pobreza: é toda a torcida do Corinthians. E 32 milhões saíram da classe média: é toda a torcida do Flamengo”, brincou. “Para elevar a metáfora, equivale a uma França. É uma magnitude histórica de grande relevância”.
Boff, que enfatizou ser amigo do presidente há mais de 30 anos, ainda argumentou que estão em confronto duas propostas para o país.
“Se a oposição ganhar, nós vamos ter imensos retrocessos. O que a classe dominante não tolera é que alguém que veio da pobreza chegue à Presidência. Para eles, um peão como o Lula tinha que estar na fábrica”, afirmou.
Para rebater a crítica da oposição de que o atual presidente não fez reformas que prometeu fazer em campanha, o teólogo destacou que Dilma teria a maioria nas duas casas e poderia realizar o que seu padrinho político não conseguiu.
Fontes:
*Jornal "o Globo";

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