segunda-feira, outubro 18, 2010

Movimentos LGBT no Estado falam sobre polêmicas no 2º turno

Do JC Online
Grupos religiosos têm imposto esses temas ao debate eleitoral do segundo turno, tornando-os os principais assuntos na reta final das eleições
Ilustração: JC Online
Primeiro, o aborto e, agora, a questão da união civil homossexual. Grupos religiosos têm imposto esses temas ao debate eleitoral do segundo turno, tornando-os os principais assuntos na reta final das eleições.

A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, foi a principal atingida com a fixação da agenda religiosa, já que muitas igrejas cristãs começaram a olhar com desconfiança para os posicionamentos da candidata em relação aos temas. Em troca de apoio político, os grupos religiosos cobram que Dilma assine uma carta na qual se comprometa a vetar, caso eleita presidente, a ampliação do direito ao aborto, o casamento de pessoas do mesmo sexo e a mudança no registro civil para transexuais.

Por sua vez, José Serra se posicionou contrário a alterações na legislação sobre o aborto. No tocante aos direiros homossexuais, ele disse ser favorável à união civil entre pessoas do mesmo sexo, acrescentando que "na prática, isso já acontece".

O JC Online procurou representantes dos movimentos homossexuais de Pernambuco para se posicionarem sobre os rumos que o debate eleitoral está dando ao tema. Foram convidados para dar suas opiniões o vice-presidente do Movimento Gay Leões do Norte, Luciano Freitas, e a representante da Liga Brasileira de Lésbicas Taís Nascimento. Ambos concordam que a questão religiosa não deveria estar ditando os rumos das eleições presidenciais de um Estado laico, como é o Brasil. No vídeo a seguir, eles falam sobre como os movimentos aos quais estão ligados veem interpretando o debate

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