Doméstica agredida por jovens comemora ordem de indenização
A empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinto, espancada em um ponto de ônibus na Barra por cinco jovens, em 2007, disse que a sentença que lhe dá direito a uma indenização doerá muito mais aos seus agressores que a condenação à prisão. Como informou ontem a coluna de Ancelmo Gois, Francisco Nery Neto, Rodrigo Bassalo da Silva, Rubens Bruno, Júlio Ferreira e Leonardo de Andrade terão de pagar, cada um, R$ 100 mil, além dos salários mínimos que a vítima deixou de receber desde o crime. A pena foi imposta na última quinta-feira pela juíza Flávia Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível.
- Para eles, foi uma lição, pagar vai doer muito mais que a prisão. A sentença foi além do que eu imaginava. Eles deverão recorrer, mas o que me satisfaz é saber que a Justiça existe para todos - afirmou Sirlei, que, com um braço machucado desde o dia do espancamento, aguarda uma cirurgia na fila do SUS.
Na época do crime, os agressores disseram ter confundido a doméstica com uma prostituta. Segundo o advogado de Sirlei, Ricardo Marins, três deles cumprem pena de prisão em regime aberto e dois estão encarcerados.
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