Nesta obra, Freyre dedica-se a rememorar as principais passagens de sua vida. 'De menino a homem' é uma espécie de continuação de 'Tempo morto e outros tempos', diário que trata de sua adolescência e primeiros anos da fase adulta. Gilberto Freyre faz uma reflexão intimista sobre sua vida pessoal, acadêmica e política desde os anos 1930 até o início dos anos 1980. No que diz respeito aos familiares, comenta a convivência com seus pais e o significado definitivo que o casamento com Magdalena, em 1941, teve em sua existência. No livro, o sociólogo aborda as leituras que lhe impressionaram ao longo de sua vida e o contato que teve com pessoas de importância marcante na história do país, como Getúlio Vargas. Descreve momentos importantes de sua trajetória, como aqueles em que realizou pesquisas em Portugal, no Brasil e nos Estados Unidos para a escrita de 'Casa-grande & senzala'. Freyre fala, também, sobre sua atuação como deputado federal, entre os anos de 1946-1950. Esta edição apresenta um caderno iconográfico concebido como um álbum de família, que reúne fotos de Freyre em algumas de suas viagens e ao lado de familiares e amigos.
Sobre o autor:
FREYRE, GILBERTO Nasceu em 1900, em Recife, Pernambuco. Em 1917 formou-se na Faculdade de Ciências e Letras. Depois de viver alguns anos nos Estados Unidos, voltou para sua terra natal em 1924. Foi colaborador da Revista do Brasil e do jornal A Província. Em 1933, publicou seu primeiro livro, Casa-grande & senzala, que se tornou um clássico da historiografia brasileira, tendo sido traduzido para diversos idiomas. Entre suas muitas obras importantes está também Sobrados e mocambos (1936). Ao longo da vida, recebeu vários títulos e prêmios, nacionais e estrangeiros. Morreu em 1987.
Colegas
No recém lançado livro DE MENINO A HOMEM, com memórias de Gilberto Freyre, novamente confirma suas experiências homoeróticas na Califórnia, Inglaterra e Alemanha“com efebos que teriam se oferecido a mim...” Cita “dois casos rapitods e experimentais por pura iniciativa deles... tão nórdicos, eles, como o de meu caso na Alemanha” com um jovem michê na Berlim de 1922: “eu próprio diante de lindo efebo louro, não resistiria aos seus encantos. Deixava-me masturbar por ele, com Vicente do Rego Monteiro servindo de tapume...”
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